quinta-feira, 3 de novembro de 2011

You and I

O Coliseu de Lisboa vai receber, dia 3 de Novembro, a visita de uma das mais importantes bandas de todos os tempos, os Yes. Pioneiros do rock progressivo, os britânicos construiram uma carreira com um sucesso ímpar e venderam mais de 50 milhões de discos.

Formados em Londres em 1968, os Yes editaram até à data 21 álbuns de estúdio, o último dos quais "Fly From Here" em Junho deste ano, e deram ao mundo grande clássicos como "Owner of a Lonely Heart", "Love Will Find a Way" ou "Lift Me Up".

Reconhecidos também por concertos intensos e cenicamente impressionantes, os Yes contam com nove álbuns ao vivo. Com Chris Squire, Alan White, Steve Howe, Geoffrey Downes e Benoit David na formação actual, vêm a Portugal para um concerto único, dia 3 de Novembro no Coliseu de Lisboa.

sábado, 15 de outubro de 2011

Para ser Ministro (1º ou 2º ou outro filho da p... qualquer) basta andar vários anos a colar cartazes ou a cheirar o cú aos velhos fascistas da agremiação a que pertence e nunca produzir nada, tal como o passos que nunca fez a ponta de um corno. Basta ser homem de recados dos banqueiros de cá e da estranja. Não é este fedelho que manda - é o clero, a merkel, a nobreza e os terroristas ladrões do BPN, das PPP, das misericórdias, do banco de portugal. Há que levá-los ao cadafalso e deixá-los apodrecer por lá...
Este ensaio com o 13º mês e o sub. de natal visa outros objectivos: fazer o mesmo com os trabalhadores do sector privado. Sejam diligentes e estejam atentos às manobras. Preparem-se para o que para aí vem. Lutemos TODOS juntos nesta luta toda . Mais do que nunca vai ser necessário cerrar fileiras.
Apesar de tudo há que ter confiança, autoconfiança. Defendamos o Sector Público e os seus trabalhadores. Só assim seremos capazes de afastar a peste da nossa porta.

Força!

domingo, 9 de outubro de 2011

Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde.


drumond

domingo, 2 de outubro de 2011

Sábado, 1 de Outubro de 2011

A ORIGEM DO CONTO DO VIGÁRIO, por FERNANDO PESSOA, o próprio.

Publicado pela primeira vez no diário Sol, Lisboa, ano I, de 30 de Outubro de 1926, com o titulo de “Um Grande Português”. Foi publicado depois n’O “Noticias” Ilustrado (edição semanal do Diário de Noticias), Lisboa, ano II, série II, nº 62, de 18 de Agosto de 1929, com o titulo de “A Origem do Conto do Vigário”.


Vivia, há já bastantes anos, algures num concelho do Ribatejo, um pequeno lavrador e negociante de gado chamado Manuel Peres Vigário.

Chegou uma vez ao pé dele um fabricante de notas falsas e disse-lhe:” Sr. Vigário, ainda tenho aqui uma notazinhas falsas de cem mil reis que me falta passar. O senhor quer? Largo-lhas por vinte mil reis cada uma”.

“Deixe ver”, disse o Vigário; e depois reparando logo que eram imperfeitíssimas, rejeitou-as. “Para que quero eu isso?”, disse; “isso nem a cegos se passa”.

O outro, porém, insistiu; Vigário, regateando, cedeu um pouco.
Por fim fez-se negocio de vinte notas, a dez mil réis cada uma.

Sucedeu que dali a dias tinha o Vigário que pagar a dois irmãos, negociantes de gado como ele, o saldo de uma conta, no valor certo de um conto [milhão] de réis. No primeiro dia da feira, em que se deveria efectuar o pagamento, estavam os dois irmãos jantando numa taberna obscura da localidade, quando surgiu à porta, cambaleando de bêbado, o Manuel Peres Vigário. Sentou-se à mesa deles e pediu vinho. Daí a um tempo, depois de alguma conversa, pouco inteligível da sua parte, lembrou que tinha um pagamento a fazer-lhes. E, puxando da carteira, perguntou se se importavam de receber tudo em notas de cinquenta mil reis. Os irmãos disseram que não se importavam; mas, como nesse momento a carteira se entreabrisse, o mais vigilante dos dois chamou, com um olhar rápido, a atenção do irmão para as notas, que se via que eram de cem mil réis. Houve então uma troca de olhares entre os dois irmãos.


O Manuel Peres contou tremulamente vinte notas, que entregou. Um dos irmãos guardou-as logo, tendo-as visto contar, nem perdeu tempo em olhar para elas. O Vigário continuou a conversar, e, várias vezes, pediu e bebeu mais vinho. Depois, por natural efeito da bebedeira progressiva, disse que queria um recibo. Não era costume mas nenhum dos irmãos fez questão.

O Manuel Peres disse que queria ditar o recibo, para as coisas ficarem todas certas.
Os outros anuíram a este capricho de bêbado. Então o Manuel Peres ditou como em tal dia, a tais horas, na taberna de fulano, “estando nós a jantar” ( e por ali fora com toda a prolixidade estúpida de bêbado), tinham eles recebido de Manuel Peres Vigário, do lugar de qualquer coisa, a quantia de um conto de réis, em notas de cinquenta mil réis.
O recibo foi datado, selado e assinado. O Vigário meteu-o na carteira, demorou-se mais um pouco, bebeu ainda mais vinho, e por fim foi-se embora.

Quando, no dia seguinte, houve oportunidade de se trocar a primeira nota de cem mil réis, o individuo que ia a recebê-la, rejeitou-a logo por falsíssima. Rejeitou do mesmo modo a segunda e a terceira. E os dois irmãos, olhando então bem para as notas, verificaram que nem a cegos se poderiam passar.

Queixaram-se à policia, e foi chamado o Manuel Peres, que, ouvindo atónito o caso, ergueu as mãos ao céu em graças da bebedeira que o havia colhido providencialmente no dia do pagamento e o havia feito exigir um recibo estúpido.

Lá o dizia o recibo:” um conto de réis “em notas de cinquenta mil réis””. Se os dois irmãos tinham notas de cem, não era dele, Vigário, que as tinha recebido. Ele lembrava-se bem, apesar de bêbado, de ter pago vinte notas, e os irmãos não eram (dizia o Manuel Peres) homens que lhe fossem aceitar notas de cem por notas de cinquenta, porque eram homens honrados e de bom nome em todo o concelho.

E, como era de justiça, o Manuel Peres Vigário foi mandado em paz.

O caso, porém, não podia ficar secreto. Por um lado ou por outro, começou a contar-se, e espalhou-se. E a história do “conto de réis do Manuel Peres Vigário”, abreviado o seu titulo para “o conto do Vigário” passou a ser uma expressão corrente na língua portuguesa.

Fernando Pessoa

sábado, 24 de setembro de 2011


















NÓS aqui no Continente da Madeira só contamos é com "CARUNCHO"
*caruncho=bicho da madeira QUE FUMA CHARUTO !

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

o 1º dos UNICOS


 


Destes, nasceu uma vez...

UM!

Era oriundo de famílias aristocráticas e descendente de flamengos. O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.
Este SENHOR era Manuel de Arriaga e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.
 
Pena ter-se extinguido a espécie!

...SÓ NOS TOCA É esta MADEIRA  cheia de carunchos


domingo, 18 de setembro de 2011

Porque envelhecem as pessoas?


Quando se começa a envelhecer o organismo começa a ser cada vez mais debilitado, até ao inevitável dia em que os órgãos falham e chega a morte. A questão fulcral é: porquê? Muitos de nós gostariam de viver para sempre e temem o dia da morte, outros ignoram este assunto. Alguns, poucos, vivem de consciência tranquila com isso.
Todas as células do corpo humano possuem um tempo de vida que está definido na hora da sua criação. É uma espécie de relógio, determinando a capacidade de um organismo em viver. Trata-se de um relógio especial, que pode andar mais depressa ou devagar dependendo da herança genética de cada um e da influência de factores externos. Uma coisa é certa: é impossível parar o relógio. Entre os maiores factores de risco encontram-se a obesidade, sedentarismo e stress, que aceleram o processo de envelhecimento. É importantíssimo levar uma vida saudável, mas não adianta tentar esticara  corda do tempo. Por muito que cientistas invistam em pesquisas, viver até aos 150 anos parece uma meta impossível de alcançar. O limite conhecido está na casa dos 120 anos, sendo qeu após essa idade os ossos ficam fracos, o pâncreas pára de produzir insulina e os tecidos deterioram-se. Nestes casos, mesmo sem doenças, o organismo morre por “esgotamento”.
As teorias do envelhecimento
Não faltam teorias que tentem explicar o porquê de envelhecermos, um facto que parece tão óbvio quanto fatalista. Se para uns chega a ideia de que “não se pode ensinar aquilo que não se conhece”, outro precisam de explicações mais sólidas.
A primeira teoria habitualmente apresentada é a evoluocionista, que aponta para que os nossos corpos tenham sido moldados para apenas estarem saudáveis apenas em idade de reprodução, para que se possa procriar e começar a partir dos 30 o longo declínio da desinformação nos genes até à morte. Desta forma garantimos uma população constante na Terra. Imagine que vivemos um mundo sobrelotado, o que aconteceria?
Recentemente, um documentário da BBC sobre o corpo humano indicou mais duas teorias. Uma delas baseia-se na na deterioração das copias celulares ao longo da da vida, que é cada vez menos eficaz. A segunda explicação encontra-se na deterioração do corpo humano causada pela oxidação, já que que o nosso organismo absorve e utiliza este ativo elemento químico durante toda a vida.
Travar o envelhecimento
O exercício pode ser a arma mais eficaz contra o envelhecimento, manter-se ativo pode ser o segredo para permanecer jovem. Investigadores da Universidade de McMaster no Canadá descobriram que o exercício de endurance podem travar o processo de envelhecimento.
A boa notícia é que nunca é tarde demais para começar a fazer exercício. Estudos têm mostrado que mesmo aqueles que passam muito tempo no sedentarismo ainda podem colher os benefícios do exercício , ganhando energia, mobilidade e promoção de órgãos saudáveis.

David Guetta - Little Bad Girl ft. Taio Cruz, Ludacris

sábado, 10 de setembro de 2011

4 minutes to remember - 9/11 tribute

"Let's make money" - Ex-assassino econômico John P...

A NÃO PERDER, elucidativo acerca do mecanismo que realmente "produz" uma boa parte da história.




Com uma simplicidade inquietante explica aquilo que muitos responsáveis politicos e da comunicação social parecem ignorar. Quer quando agem no exercicio das suas funções, quer, sobretudo quando se dirigem aos cidadãos, contribuindo efectivamente para a opacidade da informação, para a desinformação e para a ignorância de todos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã.
Portanto, hoje é o dia certo
para amar, 
acreditar, 
fazer, 
e principalmente viver."

domingo, 4 de setembro de 2011

Futebol

Atlético isola-se na liderança da Liga de:                                   Honra

O Atlético somou este domingo a segunda vitória consecutiva ao derrotar nos Açores o Santa Clara por 2-1 e é líder da Liga de Honra após três jornadas.
A equipa lisboeta derrotou os açorianos com dois golos do avançado Tiago Caeiro (19’ e 70’). Lourenço, na conversão de uma grande penalidade, marcou o único golo do Santa Clara. Com este triunfo o Atlético soma sete pontos em três jogos.

sábado, 27 de agosto de 2011

Manuel Cruz - Ninguém É Quem Queria Ser




somos a fachada
de uma coisa morta
e a vida como que a bater à nossa
porta
quando formos velhos
se um dia formos velhos
quem irá querer saber quem tinha razão
de olhos na falésia
espera pelo vento
ele dá-te a direcção

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém

a idade é oca e não pode ser motivo
estás a ver o mundo feito um velho
arquivo
eu caminho e canto pela estrada fora
e o que era mentira pode ser verdade
agora
se o cifrão sustenta a química da vida
porque tens ainda medo de morrer
faltará dinheiro
faltará cultura
faltará procura dentro do teu ser

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém

diz-me se ainda esperas encontrar o
sentido
mesmo sendo avesso a vê-lo em ti
vestido
não tens de olhar sem gosto
nem de gostar sem ver
ninguém é quem queria ser

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém


José Saramago - falsa democracia

domingo, 14 de agosto de 2011

Deadly Instinct Pictures - National Geographic

Deadly Instinct Pictures - National Geographic
"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
 dos tantos risos e momentos que partilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das 
vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do 
companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum
 desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que 
trocaremos.Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...


Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar
 cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:"Quem são aquelas pessoas?"
Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto!
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons 
anos da minha vida!"

A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......Quando o nosso grupo estiver incompleto...reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.

E, entre lágrimas abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes 
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a
 viver a sua vida, isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo...Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes 
que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a 
causa de grandes tempestades....

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
 morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos 
os meus amigos!"








Fernando Pessoa

É com esse que eu vou

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A força do hálito é como o que tem que ser.
E o que tem que ser tem muita força.

Vai(ou vem) um sujeito,abre a boca e eis que a gente,
que no fundo é sempre a mesma,
desmonta a tenda e vai halitar-se para outro lado,
que no fundo é sempre o mesmo.

Sovacos pompeando vinagres e bafios
não são nada - bah.... - em comparação
com certos hálitos que até parece que sobem do coração.

      Ai onde transpira agora
      o bom sovaco de outrora!

Virilhas colaborando com parêntesis ou cedilhas
são autênticas (e sem hálito!) maravilhas.
Quando muito alguns pingos nos refegos,nas braguilhas,
amoniacal bafor que suporta sem dor
aquele que está ao rés de tal teor.

Mas o mau hálito é pior que a palavra,
sobretudo se não for da tua lavra.

Da malvada,da cárie ou,meudeus,do infinito,
o mau hálito é sempre na narina,
como o baudelaireano,desesperado grito
da "charogne" que apodrecer não queria...

De Alexandre O'Neill

terça-feira, 9 de agosto de 2011

amorzade

Sou feito de….
Choros sem ter razão
pessoas no coração
actos por impulsão

Lisboa,9 de Agosto de 2011, com esta pausa  dei comigo a ler lobo Antunes e

Amorzade

"Não me tinha passado pela cabeça que é exactamente o que sinto pelos meus amigos, os vivos e aqueles que morreram, ou antes, não morreram, só não puderam vir hoje, logo à noite ou amanhã telefonam e estarão no sítio em que combinámos, sem falta, e a gente a abraçar-se às palmadas nas costas. Porque razão os homens se abraçam sempre às palmadas nas costas?"
 O pintor italiano Valerio Adami dedicou-me assim um desenho. Com amorzade e a justeza da expressão surpreendeu-me: não me tinha passado pela cabeça que é exactamente o que sinto pelos meus amigos, os vivos e aqueles que morreram, ou antes, não morreram, só não puderam vir hoje, logo à noite ou amanhã telefonam e estarão no sítio em que combinámos, sem falta, e a gente a abraçar-se às palmadas nas costas. Porque razão os homens se abraçam sempre às palmadas nas costas? Sobretudo se estivemos uns tempos sem nos vermos é um festival de pancadaria cúmplice, acompanhado de palavras ternas tais como
 - Meu cabrão
e outras doçuras no género. O Valério comprou a casa de Paris de Salvador Dalí, frente à igreja do Sacré-Coeur, sempre a entrar pelas janelas, um dos apartamentos mais bonitos que conheço, onde ele mora e pinta. Ele, a mulher e um cão minúsculo, que transporta numa espécie de saco a tiracolo. Lembro-me do último jantar, em que comi sob um espantoso Miró, enorme. Como aquele quadro vivia! Cinzeiros antigos, atarrachados às paredes. O cabelo cor de aço do Valério, os cantos da boca que, ao sorrir, quase alcançavam as lentes. E o atelier meticulosamente arrumado, grandes quadros ainda incompletos e já com uma precisão formal do caraças. Amorzade, meu cabrão, que palavra. E a igreja quase sentada ao meu colo, a igreja a abraçar-me a mim. Uma outra obra, um óleo do pintor chileno Roberto Matta, que conheci muito bem, esplêndido igualmente. Roberto Matta passou uns tempos aqui, a namorar a poetisa Gabriela Mistral. Na altura em que nos encontrámos vivia com a última mulher, para quem desenhou o anel de noivado, com um pirilau e uma vagina. Apertava-se aquilo e o pirilau entrava. Foi a senhora quem me mostrou as capacidades da obra, orgulhosa. Passados uns anos meteram o Roberto num caixão. Nem sei que idade tinha: oitenta e muitos ou vinte, é a mesma coisa, e a mão mais diligente do universo no que dizia respeito a traseiros femininos. Nunca falávamos de arte, falávamos sei lá de quê. E ríamos. Meu Deus o que me ri com esses dois. O que continuo a rir-me com esses dois. E a angústia que se palpava por baixo da alegria. Isto, de criar, palavra de honra que é muito difícil, mas é a única forma de as dores secretas abrandarem. E então fingimos que não há nada e continua-se. O que custa um livro, o que deve custar um desenho, um simples traço até. Porém é um tormento que equilibra e igualmente, em certas alturas, um júbilo indizível. Felizmente que ando com um livro, numa altura em que a minha relação comigo me tem feito sofrer, por razões que não interessam aos outros. A minha mãe, era eu pequeno
- Nasceste com tudo e nunca estás satisfeito  e tem razão, senhora: a minha sede é inextinguível. Pergunto-me se alguma vez descobri, dentro de mim, um oásis de paz. Acho que sim e todavia a inquietação (sei lá definir o que é)  Esporeia-me sempre. Não se preocupem (quem não se preocuparia, de resto?) cá vou. Para acabar com Paris numa outra ocasião em que lá estive descobri, quase em ruínas, com a respectiva lápide, a casa do astrónomo e matemático Laplace. Ao publicar o seu famoso tratado acerca do movimento dos planetas Napoleão perguntou-lhe
- E Deus? ao que ele respondeu
- Sire, não tive necessidade de introduzir essa hipótese.
Porque carga de água me apareceu esta conversa na cabeça? Parece que sou uma cave cheia de coisas misturadas: os vencedores da Volta à França desde antes de eu nascer, Descartes, Espinoza, uma sorveteira avariada, Velasquez, Hawthorne, o meu pai a andar de bicicleta, a serra da Estrela ao fim do dia, o senhor Hernâni, careca, que se punha de cócoras para me cumprimentar
- Não me dás um passou bem, rapaz?
e a minha mão triturada na sua. O senhor Hernâni, imagine-se: perdi-o na infância e continua comigo. Careca, baixo, forte, sempre a cheirar a vinho. Aliás, quando me cruzava com ele, era quase inevitavelmente à porta de uma tasca, de gravata torta e um dos colarinhos para cima. Ao mesmo tempo metia-me medo e as suas patilhas encantavam-me. Uma das coisas que mais desejei ter na vida foram patilhas quando crescesse. Não as tenho. Pensando bem acho que não as tenho porque não cresci. Hei-de crescer qualquer dia, não faço tenções de envelhecer menino, e esmagar, por meu turno, a mão do senhor Hernâni, num passou bem de homem.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Felicidade e infelicidade são irmãs gémeas, que crescem juntas." "Homens de natureza vivaz mentem só por um instante: logo em seguida eles mentem para si mesmos e ficam convencidos e se sentem honestos." "Para ver uma estrela cintilante é preciso ter um caos dentro de si." "Não fiques nos baixos./ Não subas às alturas./ O mais belo mirante do mundo/ está no meio da encosta." "Não poríamos a mão no fogo pelas nossas opiniões: não temos assim tanta certeza delas. Mas talvez nos deixemos queimar para podermos ter e mudar as nossas opiniões." "Não há nada que deprima mais o ser humano (mais depressa) do que a paixão do ressentimento." "É verdade que se mente com a boca; mas a careta que se faz ao mesmo tempo diz, apesar de tudo, a verdade." "O sentido do trágico aumenta e diminui com a sensualidade." "A objecção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia." "Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti." "No convívio com sábios e artistas facilmente nos enganamos no sentido oposto: não é raro encontrarmos por detrás dum sábio notável um homem medíocre, e muitas vezes por detrás de um artista medíocre - um homem muito notável." "Um procura um parteiro para os seus pensamentos, outro alguém a quem possa ajudar: é assim que nasce uma boa conversa." "Quem se sente predestinado para a contemplação e não para a fé acha todos os crentes demasiado barulhentos e impertinentes: evita-os." "Não há fenómenos morais, mas apenas uma interpretação moral de fenómenos..." "Começamos a desconfiar das pessoas muito inteligentes quando ficam embaraçadas." "Em tempo de paz o homem belicoso ataca-se a si próprio." "Fui eu que o fiz', diz a minha memória. 'Não posso ter feito isso', - diz o meu orgulho e mantém-se inflexível. Por fim - é a memória que cede." "Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico." "Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!" "Aquele que vive de combater um inimigo tem interesse em o deixar com vida." "As convicções são inimigos da verdade bem mais perigosos que as mentiras." "Fazer grandes coisas é difícil; mas comandar grandes coisas é ainda mais difícil." "Não há fatos, apenas interpretações." "Uma pessoa continua a trabalhar porque o trabalho é uma forma de diversão. Mas temos de ter cuidado para não deixarmos a diversão tornar-se demasiado penosa." "É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil." "O que o pai calou aparece na boca do filho, e muitas vezes descobri que o filho era o segredo revelado do pai." "Se não se tem um bom pai, é preciso arranjar um." "Quem só tem o espírito da história não compreendeu a lição da vida e tem sempre de retomá-la. É em ti mesmo que se coloca o enigma da existência: ninguém o pode resolver senão tu! " "A grandeza do homem consiste em que ele é uma ponte e não um fim; o que nos pode agradar no homem é ele ser transição e queda." "O homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem, uma corda por cima do abismo." "Torna-te aquilo que és" "Apenas devia ser possuidor quem tem espírito: não sendo assim, a fortuna é um perigo público." "Aquele que sabe mandar encontra sempre quem deva obedecer." "Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar." "A vaidade alheia só nos é antipática quando vai de encontro a nossa." "A maneira mais pérfida de prejudicar uma causa é defendê-la intencionalmente com más razões." "Falando francamente, por vezes é necessário irritarmo-nos para que as coisas corram bem." "O que é bom? Tudo que eleve no homem o sentimento de potência, a vontade de potência, a própria potência." "Falar muito de si mesmo pode ser também um modo de se esconder" "Temos a arte para não morrer com a verdade." "Eu preciso de parceiros, mas colegas vivos; não mortos e cadáveres que tenha que levar com dificuldade por onde eu for" "Alguém esquece um erro depois de tê-lo confessado a outro, mas normalmente o outro não o esquece." "A palavra mais simples e a carta mais grosseira são melhores, são mais educadas do que o silêncio." "Sem música a vida seria um erro" "A potência intelectual de um homem se mede pela dose de humor que é capaz de utilizar." "O homem parece ter mais carácter quando segue seu temperamento do que quando segue seus princípios." "Na dor há tanta sabedoria como prazer; ambas são as duas grandes forças conservadoras da espécie." "Dez vezes por dia deves rir e regozijar-te; caso contrário te incomodará de noite o estômago, o pai da grande aflição." "Não há razão para procurar o sofrimento, mas se este chega e trata de meter-se em tua vida, não temas; olha-o na cara e com a testa bem levantada." "O que não me mata, fortalece-me" "Somente aquele que constrói o futuro tem direito de julgar o passado" "Quem tem algo por que viver, é capaz de suportar qualquer coisa." "O grande estilo nasce quando o belo obtém a vitória sobre o enorme." "A vantagem de ter má memória é que se goza muitas vezes das mesmas coisas" "A maturidade do homem é ter voltado a encontrar a seriedade com que jogava quando era menino." "Há sempre um pouco de loucura no amor; mas sempre há um pouco de razão na loucura." 

Nietzsche

sexta-feira, 29 de julho de 2011

 Sexta feira, 29 de Jul de 2011

EUA: Maior economia do mundo continua a tremer


A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos adiou quinta feira (madrugada de hoje em Lisboa) pela segunda vez a votação do plano republicano de aumento do tecto da divida de forma a evitar que o país entre em incumprimento a 02 de Agosto...
mas não é de 2020 é mesmo de 2011, e estes merdas não se comparam a PORTUGAL, obama vai mas é dar sangue, visto não teres mais nada para dar,  que é para não te mandar para outro lugar menos próprio !

domingo, 24 de julho de 2011

Taxistas divididos dizem que metro no aeroporto ou "dá cabo da vida" ou ajuda o sector - Portugal - DN

Taxistas divididos dizem que metro no aeroporto ou "dá cabo da vida" ou ajuda o sector - Portugal - DN

E andamos nós aqui com merdas..

Terça-feira, 1 de Julho de 2008


HOLANDA PROÍBE TABACO NOS CHARROS

A partir desta terça-feira, se passar por Amesterdão e quiser ser romano, não se esqueça de tirar o tabaco do “charro”, que continua a ser legalmente permitido fumar.

A peculiaridade da lei holandesa anti-tabaco, que entra em vigor neste dia, proíbe o consumo de cigarros, mesmo nos cerca de 750 “coffee-shops” holandeses, onde se pode continuar a consumir drogas como haxixe e marijuana.

Como a generalidade mistura tabaco e haxixe, a fim de contornar a lei e manter os clientes em estado capaz de fumar e ficar de pé ao mesmo tempo, evitando charros puros, os donos dos “coffee-shops” estão a recorrer a vaporizadores. Um engenho que armazena o vapor da queima a erva, depois inalada pelos clientes.

Como o cliente inala, em vez de fumar, os proprietários evitam as sanções dos inspectores de saúde, que procuram, somente, violações à lei anti-tabaco, conta o “El País”.

A proibição de fumar nos locais de trabalho, em vigor desde 2004, foi agora alargada aos estabelecimentos de hotelaria e restauração, apesar dos pedidos de prorrogação da isenção dos “coffee-shop”. Em resultado disso, os charros deixam de poder ser feitos com tabaco.
Jornal de Notícias, 16h54m

sábado, 23 de julho de 2011

Com morte prematura, Amy entra para o Clube dos 27 Cantora faleceu aos 27 anos, como Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain


A polícia inglesa confirmou hoje a morte da cantora britânica Amy Winehouse, encontrada sem vida, aos 27 anos, num apartamento em Camden Square, Londres.
De acordo com a Associated Press, não foram reveladas as causas da morte da cantora, conhecida pelos problemas com drogas e álcool e que recentemente tinha saído de uma tratamento.
Na sexta-feira, a revista "New Musical Express" deu conta que Amy Winehouse tinha sido vista no festival iTunes, em Londres, a primeira aparição pública desde que cancelou, em junho, toda a digressão europeia.

Amy Winehouse só esteve uma vez em Portugal


Amy Winehouse atuou apenas uma vez em Portugal, em 2008, no Rock in Rio Lisboa, num concerto atribulado, no qual aparentava estar alcoolizada.
Na altura, perante milhares de pessoas, a cantora chegou atrasada e atuou menos de uma hora e algumas das músicas foram interpretadas de forma atabalhoada.
Amy Winehouse tinha agendado uma nova digressão para este verão, que incluia uma passagem pelo festival Sudoeste, em agosto, na Zambujeira do Mar.
A digressão foi cancelada e a família admitiu que Amy Winehouse demoraria longos anos até voltar aos palcos.
A cantora britânica deixa apenas dois álbuns editados - "Frank" (2003) e Back to Black" (2006), que lhe valeu vários prémios Grammy.

morte ANUNCIADA

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Crise terminal do capitalismo.

27.06.11 - Mundo
Leonardo Boff  (Teólogo, filósofo e escritor)
Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.
A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.
A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.
O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.
Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% e entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas, mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.
A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaçadas por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.
Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.
As ruas de vários países europeus e árabes, os "indignados” que enchem as praças de Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: "não é crise, é ladroagem”. Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumos sacerdotes do capital globalizado e explorador.
Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da superexploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.
 

sábado, 16 de julho de 2011

mais um "manga.la" pro glorioso


Jovem central do Standard de Liège, de apenas 20 anos, é prioridade ( como tantos outros já anunciados ) dos dirigentes encarnados para o reforço da defesa, com ou sem a saída do brasileiro Luisão, ainda não sei porque é que este ainda lá mora , pinote daqui para fora pois há que dar lugar à chavalada , pois o SLB não é nem nunca será um lar para a terceira idade
  Jorge Jesus vê neste Manga.la o novo David Luiz. Pelo menos é esta a mensagem que o treinador do Benfica fez passar aos dirigentes encarnados e às pessoas mais próximas de si.
Um jovem jogador que, apesar de poder sair mais caro que o brasileiro (custou 1,5 milhões em 2006), é visto por Jorge Jesus como um central que rapidamente se poderá impor na Luz e fazer render muitos milhões ao emblema lisboeta.
O Benfica entrou com o pé direito no Torneio do Guadiana, ao derrotar, esta sexta-feira, no Estádio Algarve, os franceses do Paris Saint-Germain, por 3-1, num jogo em que o extremo espanhol Nolito rubricou uma excelente exibição.

Cardozo, na primeira parte, Jara, no segundo tempo, e Saviola, ao minuto 89, foram os autores dos três golos que garantiram o triunfo (3-1) do Benfica, treinado por Jorge Jesus, sobre os gauleses do Paris Saint-Germain, cujo golo foi apontado pelo extremo-esquerdo brasileiro Nene.

Nolito, com dois passes para golo nos segundos 45 minutos, deu cartas com a camisola do clube da Luz, tal como o guarda-redes brasileiro Artur Moraes, igualmente em grande plano.

Este encontro assinalou a estreia do médio belga ex-Standard de Liège Axel Witsel pelos encarnados.

Apesar da vitória e da boa rotina evidenciada pela equipa, principalmente do meio-campo para a frente, o emblema de Lisboa continua a revelar algumas carências no sector defensivo, face às ausências, por se encontrarem ao serviço das respectivas selecções, na Copa América, do defesa-direito uruguaio Maxi Pereira, do defesa-central brasileiro Luisão e ainda do central argentino Garay, contratado no defeso aos espanhóis do Real Madrid.

O Benfica, que no desempate por penáltis (conta para efeitos de desempate) bateu o PSG por 4-3 (marcaram Saviola, Urretavizcaya, Javi García e Nolito, Witsel permitiu a defesa do guarda-redes do PSG), defronta este domingo, também em partida do Torneio do Guadiana, a formação belga do Anderlecht.

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