quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Ele surge como um terremoto e depois diminui.
E quando ele desaparece você tem que tomar uma decisão.
Você tem que descobrir se suas raízes ficaram tão entrelaçadas que é inconcebível que você deve sempre parte.
Porque é isso que é o amor.
O amor não é falta de ar, não é emoção, não é a promulgação de promessas de eterna paixão.
Isso é apenas "estar apaixonado", que qualquer um de nós podemos nos convencer que somos.
O amor em si é o que sobra quando e O amor é uma loucura temporária.
Ele surge como um terremoto e depois desaparece.
E quando ele desaparece você tem que tomar uma decisão.
Você tem que descobrir se suas raízes ficaram tão entrelaçadas que é inconcebível que você deve participar cada vez.
Porque é isso que é o amor.
O amor não é falta de ar, não é emoção, não é a promulgação de promessas de eterna paixão.
Isso é apenas "estar apaixonado", que qualquer um de nós podemos nos convencer que estamos.
O amor em si é o que sobra quando o fogo da paixão se apaga,
e isto é uma arte
e um feliz acaso.
- São Agostinho
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Meus amigos quando houver outra opurtunidade não percam pois vale bem a pena —
em Páteo Alfacinha.
domingo, 29 de janeiro de 2012
o home tem tomates
o home tem tomates
Arménio: Trabalhadores têm direito a resistir a ordens ilegítimas]
O recém-eleito secretário-geral da CGTP diz ser contra a violência, mas defende também que os trabalhadores têm o direito de se defender
Miguel Marujo e Nuno Aguiar | 28/01/2012 | 21:58
Existe algum medo que a CGTP que saia deste congresso seja um pouco menos plural.
Se fosse menos plural não havia a possibilidade de outros camaradas se terem manifestado, votado e até feito declarações. Não acredito que haja maior pluralismo noutra organização.
Que pontes vai estabelecer no futuro com as tendências minoritárias dentro da CGTP e com a UGT?
Não funcionamos na CGTP numa lógica de parlamentarização, mas sim de intervenção sindical. Costumo repetir até à exaustão que quando se procurar encontrar aqui grandes diferenças de opinião ou grandes divergências, elas não existem.
E em relação à UGT?
Há diferença de fundo. Não só de o projecto ser diferente do nosso, como de atitudes e posicionamentos que nós não consideramos corretos para a defesa dos direitos dos trabalhadores. O último dos quais foi a assinatura do compromisso [para o crescimento, competitividade e emprego].
As últimas declarações de João Proença e a vossa reacção a elas queimaram definitivamente essa ponte?
Já disse ao João Proença que aquela saída que ele teve foi mais para desviar as atenções face às inúmeras críticas que estava a ser alvo devido ao documento que assinou, do que propriamente a por serem verdade. Aquilo que ele disse não é verdade. A partir daqui cada um segue o seu caminho. Dia 2 de fevereiro teremos uma luta em várias empresas do sector dos transportes, na qual estão vários sindicatos envolvidos, incluindo os da UGT.
Nesta altura de desemprego e precariedade ganham em juntar-se. A porta continua aberta para isso?
Tudo o que seja unidade na acção para responder a problemas concretos dos trabalhadores, a CGTP fará todas as diligências para que isso se concretize. Mas essas diligências não são feitas em termos das direcções, elas resultam da disponibilidade e da vontade dos trabalhadores no terreno.
Mantêm-se disponíveis para continuar a ir ao espaço de Concertação Social apresentar as vossas propostas?
Não abdicamos de intervir nalgum espaço, seja ele qual for.
Mas já o abandonaram-no prematuramente.
Não. O que fizemos foi andar durante três ou quatro meses a alertar que o que se estava a fazer não era negociação, era imposição e que aquele não podia ser o caminho. O governo insistiu e apresentou uma proposta final concebido nas costas dos trabalhadores, em corredores e salas escuras, às escondidas. Reuniões sem a CGTP. Ficar lá era credibilizar um negócio que era fraudulento.
A UGT diz que conseguiu amenizar aquilo que seriam propostas ainda mais negativas.
Estou farto de procurar e ainda não consegui encontrar qualquer proposta que tenha amenizado significativamente a coisa. Se analisarmos o memorando e este acordo, venha o diabo e escolha. Neste acordo, em muitos casos, é agravado aquilo que estava no memorando.
Que mensagem deixa aos trabalhadores neste contexto tão negativo?
Seriedade e disponibilidade total para estar ao lado deles. Sejam os que estão a lutar pelo emprego, os que estão no desemprego, os que estão a lutar contra a precariedade ou por melhores salários. São eles que têm de contribuir decisivamente para resolver os problemas connosco. Isto não se resolve com sebastianismos, mas sim com uma intervenção colectiva.
É frustrante assumir o cargo de secretário-geral num momento em que parece que todos se dobram perante esta onda de austeridade?
Aqui não se atira a toalha ao chão, aqui resiste-se, aqui luta-se por aquilo que se defende e se acredita. Este país tem futuro, os trabalhadores não estão condenados a ver a andar para trás a roda da história. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance.
É possível que se atinjam níveis de tensão social em Portugal como na Grécia?
Somos contra a violência, mas também não admitimos que os direitos dos trabalhadores não sejam efetivados nos locais de trabalho, que não tenham liberdade para dizerem o que pensam e aquilo a que têm direito. É uma outra violência que todos os dias se abate sobre os trabalhadores, que nos agride do ponto de vista financeiro, físico e mental. É um crime aquilo que se passa em muitas empresas deste país.
Não era a primeira vez que trabalhadores responderiam com maior agressividade. Será justificável medidas mais drásticas perante o que está a acontecer?
Há um artigo da Constituição que diz que os trabalhadores têm direito à resistência contra ordens ilegítimas que ponham em causa os seus direitos, liberdades e garantias. A partir daqui têm direito a defender-se. Precisamos de alargar cada vez mais o nosso espaço de contestação e isso faz-se não pela violência, mas pela persuasão, pelo envolvimento, levando os trabalhadores a acreditar que podem e devem participar.
Há um nome incontornável neste congresso, o de Carvalho da Silva, na hora da saída. Imagina algum percurso político, fora do mundo sindical, para Carvalho da Silva.
É uma boa pergunta para ele.
Não pedindo uma avaliação do trabalho de Carvalho da Silva, ao fim de 25 anos, são sapatos difíceis de calçar?
Eu acho que ele calça um número superior ao meu. (risos)
Não sente uma responsabilidade acrescida?
É uma responsabilidade pesadita. Mas isto faz-se com o coletivo. Há um ou outro dirigente que se torna mais mediatizável, mas nós quando temos uma possibilidade de passar mensagens para o exterior, estamos a refletir muitas opiniões de outros camaradas que não aparecem, que dão muitos contributos.
Deixa-o nervoso a imagem que Carvalho da Silva deixa? Agora têm de o conhecer a si...
Até se criou um anátema, um comunista ortodoxo, um perigoso ortodoxo.
Como vê essa ideia que se está a formar?
Dá-me gozo, as pessoas falam do que não sabem, sobretudo as que não me conhecem, mas tudo bem, faz parte do sistema. Pode ser que se enganem.
Terá a ver com o facto de pertencer ao Comité Central do PCP?
Tem a ver com um preconceito anticomunista. A minha preocupação como dirigente sindical é se pertencesse a um partido que fazia ou defendia uma política contrária aquilo que defendo. Isso é que me preocupava. Das duas uma, ou deixava o movimento sindical, ou deixava o partido – conciliar as duas coisas, eu não conciliava.
Está a dar algum recado às pessoas do PS na CGTP?
Não, não, não dou recados a ninguém. Estou a dar a minha opinião.
Não sente que o partido o vá condicionar?
O PCP é o partido em Portugal que mais fez pelas liberdades e pela democracia e que mais se empenhou na organização sindical do movimento operário.
Entrevista conjunta com Raquel Martins, do jornal Público
© Dinheiro Vivo
sábado, 28 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
sábado, 24 de dezembro de 2011
natal é quando um homem quiser
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
do ARY
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
"Vocês representam uma das forças motrizes mais importantes das mudanças no mundo de hoje: a luta pelos direitos humanos em geral e a luta das mulheres pela igualdade e pela paz, em particular", disse o presidente do Comité Nobel, Thorbjoern Jagland, antes de entregar o prémio. É a primeira vez na história que o Prémio Nobel da Paz é atribuído a três mulheres.
"Vocês dão sentido ao provérbio chinês, que diz que as mulheres sustentam metade do céu", acrescentou. Vestidas com trajes tradicionais - ambas as liberianas com vestidos africanos coloridos, enquanto Tawakkol Karman usou um 'hijab' colorido - as vencedoras aceitaram o Nobel sob os ulos em pé da assistência, que incluiu a família real da Noruega.
As laureadas sublinharam o papel das mulheres na resolução de conflitos. Ellen Johnson Sirleaf, de 73 anos, foi a primeira mulher eleita democraticamente chefe de Estado de um país africano, a Libéria, que sofreu 14 anos de guerras civis que fizeram 250.000 mortos. "O facto de que duas mulheres liberianas estejam aqui hoje para partilhar o pódio com uma irmã vinda do Iémen mostra o carácter universal do nosso combate", sublinhou Sirleaf no seu discurso. Dirigindo-se às mulheres do mundo inteiro, Sirleaf desafiou-as a fazerem-se ouvir: "Falai! Levantai a voz! Que a vossa voz seja a da liberdade!", exortou.
Leymah Gbowee, de 39 anos, é uma assistente social liberiana que se tornou uma "guerreira da paz", organizando o movimento pacífico de mulheres que, com a ajuda de uma original "greve de sexo", contribuíram para por fim à segunda guerra civil na Libéria, em 2003.
A jornalista iemenita Tawakkol Karman, de 32 anos, é a primeira mulher árabe a receber o prémio Nobel da Paz. Foi distinguida por ter sido uma das figuras de proa da "primavera árabe" no seu país, um movimento que levou ao período de transição para que o presidente Ali Abdullah Saleh abandone em Fevereiro próximo o poder que ocupa há 33 anos. Tawakkol Karman lamentou a relativa indiferença do resto do mundo em relação à revolução iemenita.
"O mundo democrático, que nos falou muito dos valores da democracia e da boa governança, não deve ficar indiferente ao que está a acontecer no Iémen e na Síria", apelou.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
"Há provas de polícias à civil a incitarem à violência"
Numa conferência de imprensa realizada hoje junto ao Ministério da Administração Interna para "denunciar e condenar a violência policial" na manifestação do dia da greve geral em frente à Assembleia da República, o movimento considerou "ilegal" e "crime" a presença de polícias à civil a incitaram à violência.
Sofia Rajado, um dos membros da plataforma, referiu que há provas que comprovam esta acção da polícia e condenaram as declarações do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que elogiou o trabalho da polícia.
"O ministro veio dizer publicamente uma inverdade e isso tem que ter consequências", salientou João Camargo, outro elemento do movimento, adiantando que "há necessidade de averiguar e apurar essas responsabilidades".
Outro membro da plataforma 15 de Outubro, Renato Guedes, critica o processo de averiguações da PSP, defendendo que deveria ser aberto um inquérito por parte da Procuradoria-Geral da República.
A plataforma rejeitou qualquer ligação a actos de violência e manifestou-se contra a detenção de pessoas, como aconteceu na passada quinta-feira, exigindo, por isso, a absolvição daqueles que foram detidos de "forma ilegal e abusiva por agentes provocadores".
Entre os sete detidos não está qualquer membro da plataforma 15 de Outubro, segundo os seus membros.
Na tarde de quinta-feira, alguns manifestantes tentaram, durante o protesto que decorreu em frente à Assembleia da República, subir as escadarias do edifício, o que motivou a intervenção policial e resultou em sete detidos e um agente ferido.
Entretanto, a PSP anunciou a abertura de um inquérito interno de averiguações sobre o vídeo das agressões a um jovem alemão após a manifestação.
O movimento condenou igualmente a acção da polícia junto aos piquetes de greve, que se pautou pela "ilegalidade e repressão" com os agentes a apresentarem-se nesses locais "armados com caçadeiras e metralhadoras".
"Está a ser construída uma narrativa de terror social que visa claramente criminalizar o movimento social e os efeitos da greve geral e da manifestação", sustentou Sofia Rajado.
publicação no diário económico
Económico com Lusa
29/11/11 15:27
de
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
(alguém foi entrevistado por um jornalista e disse o seguinte:)
«- Há uma grande fraude que se está a passar nas farmácias.
Ai sim? Ora conte lá isso...
- O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita, que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às farmácias?
- Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade?
- É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o problema... É aí que está a fraude.
Deixe-me explicar: como o senhor sabe, há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não lhe diz para deixar de o receitar.
Ora, em algumas farmácias - ao que parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar o código de barras e já está. O Estado paga!
- Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os medicamentos? - Perguntei.
- Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita...
- Continue, continue – Convidei...
- Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há... Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais barato".
Pois bem: o doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta fora com um equivalente, mais baratinho.
Ora, como não é suposto substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda, simula-se a saída do medicamento prescrito.
É só passar o código de barras e já está. E o Estado paga pelo mais caro...
Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a denúncia como boa. Até porque a coisa me parecia simples de mais. Diria mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à mais precária das possibilidades.
Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a questionar...
- E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei.
- É!... Sem funfuns nem gaitinhas! É só passar o código de barras e já está, responderam-me do outro lado da linha.
- E ninguém confere? - Insisti.
- Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a confirmar se ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não têm como descobrir a marosca.
E ó Miguel, no estado a que as coisas chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que a fraude era em grande escala...
E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram... Se for verdade... Acho que é desta que o Carmo e a Trindade caem mesmo!»
N.B. esta estava publicada na minha amiga cidadania
"Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?
Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.
Nós é que somos pobres: por exemplo
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*
*E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.
Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos........."
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
"Há algum tempo, foi publicada , na revista, uma “carta aberta” de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a “caros gregos”, com um título e sub-título:
Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia
Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves
Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.
Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.
Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.
Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.
Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!
Na semana seguinte, o Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:
Caro Walter, Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.
Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.
Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.
Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:
1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.
Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.
Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.
E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:
EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.
E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.
Cordialmente,
sábado, 12 de novembro de 2011
"rainha das dívidas"
-
Leonard Cohen - Darkness