terça-feira, 13 de janeiro de 2009

"DONZELAS"

ontem ápós o apito final dado por um senhor que se diz ÁRBRITO no estádio da LUZ, apareceram umas donzelas (meretrizes) a gritarem aqui del rei que fui ROUBADA, ao que eu saiba não foram partecipados quaisquer roubos naquele espaço desportivo, reportando-me simplesmente ao testemunho da Polícia de Segurança Pública convocada para o local. É engraçado este estado de espírito que certos personagens do sector desportivo da nossa terra teêm quando o azar lhes bate à porta (unica e simplesmente quando o juíz decide "contra"), esquecendo-se por assim dizer de todas as outras vezes que o mesmo bate noutras portas, ou seja, desde que o prejudicado não seja sua exa., os outros que se amolem.
Pois bem eu acho que terem(os) os arbitros que estas donzelas merecem, pois são elas que os escolhem, OU JÁ SE ESQUECERAM DE QUE SÃO AS VOSSAS ASSOCIAÇÕES AS VOSSAS LIGAS E POR AÍ FORA QUE ESCOLHEM OS MENINOS QUE AS MADAMES QUEREM QUE SEJAM OS INTERPRETES DOS VOSSOS JOGUINHOS DE PODER, POIS AGORA AGUENTEM-SE POIS CADA UM TEM AQUILO QUE MERECE E NADA MAIS .
Começo a ficar fartinho desta gente pequenina que só se preocupa unica e simplesmente com o seu rabinho, como dizia um amigo meu MOSTARDA NO CU DO OUTRO PARA MIM É TOUCINHO DO CÉU

e esta .... HEM



"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta (...)

Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta ate à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida intima, descambam na vida publica em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na politica portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro (...)

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do pais, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre - como da roda duma lotaria. A justiça ao arbítrio da Politica, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas;

Dois partidos (...), sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...) vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar (...)"

Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896

O teu início de sessão no Facebook recente

    Olá, Americoaze. Recentemente, uma sessão foi iniciada na tua conta do Facebook através de um código de confirmação e do endereço de e-m...