segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O sonho do FDP Pedro de Passos Coelho

"O sonho de Pedro de Passos Coelho"

por JOSÉ VÍTOR MALHEIROS (in Público, de 11 de Setembro de 2012)

«"Um terço é para morrer. Não é que tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa. se não damos cabo deles, acabam por nos arrastar com eles para o fundo. E de facto não os vamos matar-matar, aquilo que se chama matar, como faziam os nazis. Se quiséssemos matá-los mesmo era por aí um clamor que Deus me livre. Há gente muito piegas, que não percebe que as decisões duras são para tomar, custe o que custar e que, se nos livrarmos de um terço, os outros vão ficar melhor. É por isso que nós não os vamos matar. Eles é que vão morrendo. Basta que a mortalidade aumente um bocadinho mais que nos outros grupos. E as estatísticas já mostram isso. O Mota Soares está a fazer bem o seu trabalho. Sempre com aquela cara de anjo, sem nunca se desmanchar. Não são os tipos da saúde pública que costumam dizer que a pobreza é a coisa que mais mal faz à saúde? Eles lá sabem. Por isso, joga tudo a nosso favor. A tendência já mostra isso e o que é importante é a tendência. Como eles adoecem mais, é só ir dificultando cada vez mais o acesso aos tratamentos. A natureza faz o resto. O Paulo Macedo também faz o que pode. Não é genocídio, é estatística. Um dia lá chegaremos, o que é importante é que estamos no caminho certo. Não há dinheiro para tratar toda a gente e é preciso fazer escolhas. E as escolhas implicam sempre sacrifícios. Só podemos salvar alguns e devemos salvar aqueles que são mais úteis à sociedade, os que geram riqueza. Não pode haver uns tipos que só têm direitos e não contribuem com nada, que não têm deveres.

Estas tretas da democracia e da educação e da saúde para todos foram inventadas quando a sociedade precisava de milhões e milhões de pobres para espalhar estrume e coisas assim. Agora já não precisamos e há cretinos que ainda não perceberam que, para nós vivermos bem, é preciso podar estes sub-humanos.

Que há um terço que tem de ir à vida não tem dúvida nenhuma. Tem é de ser o terço certo, os que gastam os nossos recursos todos e que não contribuem. Tem de haver equidade. Se gastam e não contribuem, tenho muita pena... os recursos são escassos. Ainda no outro dia os jornais diziam que estamos com um milhão de analfabetos. O que é que os analfabetos podem contribuir para a sociedade do conhecimento? Só vão engrossar a massa dos parasitas, a viver à conta. Portanto, são: os analfabetos, os desempregados de longa duração, os doentes crónicos, os pensionistas pobres (não vamos meter os velhos todos porque nós não somos animais e temos os nossos pais e os nossos avós), os sem-abrigo, os pedintes e os ciganos, claro. E os deficientes. Não são todos. Mas se não tiverem uma família que possa suportar o custo da assistência não se pode atirar esse fardo para cima da sociedade. Não era justo. E temos de promover a justiça social.

O outro terço temos de os pôr com dono. É chato ainda precisarmos de alguns operários e assim, mas esta pouca-vergonha de pensarem que mandam no país só porque votam tem de acabar. Para começar, o país não é competitivo com as pessoas a viverem todas decentemente. Não digo voltar à escravatura - é outro papão de que não se pode falar -, mas a verdade é que as sociedades evoluíram muito graças à escravatura. Libertam-se recursos para fazer investimentos e inovação para garantir o progresso e permite-se o ócio das classes abastadas, que também precisam. A chatice de não podermos eliminar os operários como aos sub-humanos é que precisamos destes gajos para fazerem algumas coisas chatas e, para mais (por enquanto), votam - ainda que a maioria deles ou não vote ou vote em nós. O que é preciso é acabar com esses direitos garantidos que fazem com que eles trabalhem o mínimo e vivam à sombra da bananeira. Eles têm de ser aquilo que os comunistas dizem que eles são: proletários. Acabar com os direitos laborais, a estabilidade do emprego, reduzir-lhes o nível de vida de maneira que percebam quem manda. Estes têm de andar sempre borrados de medo: medo de ficar sem trabalho e passar a ser sub-humanos, de morrer de fome no meio da rua. E enchê-los de futebol e telenovelas e reality shows para os anestesiar e para pensarem que os filhos deles vão ser estrelas de hip-hop e assim.

O outro terço são profissionais e técnicos, que produzem serviços essenciais, médicos e engenheiros, mas estes estão no papo. Já os convencemos de que combater a desigualdade não é sustentável (tenho de mandar uma caixa de charutos ao Lobo Xavier), que para eles poderem viver com conforto não há outra alternativa que não seja liquidar os ciganos e os desempregados e acabar com o RSI e que para pagar a saúde deles não podemos pagar a saúde dos pobres.

Com um terço da população exterminada, um terço anestesiado e um terço comprado, o país pode voltar a ser estável e viável. A verdade é que a pegada ecológica da sociedade actual não é sustentável. E se não fosse assim não poderíamos garantir o nível de luxo crescente da classe dirigente, onde eu espero estar um dia. Não vou ficar em Massamá a vida toda. O Ângelo diz que, se continuarmos a portar-nos bem, um dia nós também vamos poder pertencer à elite."»

terça-feira, 28 de maio de 2013

Krugman: O que se está a passar em Portugal é inaceitável

A Europa tem que mudar as políticas que levaram ao pesadelo que Portugal está a viver, defende o economista americano Paul Krugman num artigo de opinião publicado hoje no New York Times.
Referindo-se ao "retrato profundamente deprimente das condições em Portugal", sobretudo das empresas familiares, feito pelo Financial Times, o economista pergunta "como e porquê se está permitindo que este pesadelo esteja a acontecer de novo três gerações depois da Grande Depressão".
E rejeita pôr as culpas da situação portuguesa nas "más políticas do passado e nos problemas estruturais profundos", já que é um quadro que afeta todos os países.
Para Krugman, a resposta para os problemas que Portugal enfrenta está na "expansão monetária e na política fiscal", a que não pode recorrer por não ser dono da sua moeda. Alerta, assim, que "ou o euro acaba ou alguma coisa tem que ser feita para pô-lo a funcionar, porque o que estamos vendo (e os portugueses estão a viver) é inaceitável", afirma.
Na opinião de Krugman, uma expansão muito mais forte na zona euro e uma inflação mais alta nos principais países europeus poderia ajudar. "O abrandamento da política monetária poderia ajudar a atingir estes objetivos, mas é preciso ter em conta que o BCE, tal como a Fed, é basicamente contra uma taxa de juro zero", considera o economista e acrescenta que "tal pode e deveria ser tentado para promover políticas não convencionais, mas necessita de toda a ajuda possível também da política fiscal - não uma situação em que a austeridade na periferia é reforçada pela austeridade no núcleo também".

quinta-feira, 9 de maio de 2013

BENFILIADO: Carta aberta de um seguidor da página "Ricardo Ara...

"Ao meu Benfica!

Há cerca de 3 anos, vivi uma das melhores sensações da minha vida. O Benfica sagrava-se campeão, na época de estreia do nosso Jesus, com um futebol maravilhoso e convincente. Dois dias depois nascia o meu filho, o meu orgulho, o meu sangue! Planava ao sabor das sensações intensas desses dias, feliz, preenchido com a vinda de um filho, e encantado com o nosso Benfica. Não seria possível pedir mais!

Nesse Verão, no entanto, numa consulta de rotina, o mundo começou a desabar sob os meus pés. Diagnóstico: nada animador, umas células malditas minavam-me por dentro. Perspectivas: uma luta intensa contra as mesmas era necessária, mas a vitória haveria de chegar, julgava eu…

Passados estes anos, após intensas voltas e reviravoltas, a luta está a chegar o fim. Apesar da vontade enorme em combatê-las, as células malditas ganharam terreno e encontro-me, infelizmente, na fase final da minha curta vida, com apenas vinte anos. Neste Natal, os médicos anunciaram que pouco mais havia a fazer, restando-me apenas algumas semanas de vida. Ouvi, não quis ouvir, reflecti, deprimi, revoltei-me e, finalmente, aceitei o meu destino. Mas não sem antes querer realizar um último desejo, uma última Vitória, uma última Batalha! Queria ver o meu Benfica Campeão! Queria festejar com o meu filho e família esta última vitória, a única que ainda poderia viver. Depois da notícia, depois do Natal, o nosso Benfica mantinha-se na frente da corrida…as esperanças fortaleciam-se, as minhas forças também…de algumas semanas, acabei por ir aguentando mais um e outro mês…à espera, jogo a jogo, vitória a vitória…e com o tempo a passar, mais esperanças ia tendo, mais um esforço ia fazendo, tudo para me aguentar até ao fim e festejar! A vontade dos jogadores, o querer, a raça Benfiquista que eu via em cada jogo, tudo junto, reforçava-me o espírito e ajudava-me a combater e a aguentar-me mais um pouco…!

Passados estes meses, contra tudo e contra todos, ainda cá estou. Sei que não será por muito mais tempo, mas o desejo está a um passo de se realizar! Afigura-se uma luta descomunal… uma batalha épica… onde toda a Raça, Força, Mística, Vontade, Superação, Serenidade, enfim, toda a Garra Benfiquista terá que vir ao de cima! Tivemos um pequeno “tropeção” na passada Segunda-Feira, um pequeno “contra-tempo”, mas eu Acredito! Acredito que todo este esforço que tenho feito para me aguentar, só poderá ser coroado com a realização do meu Desejo! Acredito que todo o Esforço que os nossos Jogadores fizeram nos últimos meses, não será perdido! Acredito que vão Vencer esta Batalha! Não será fácil, mas nesta vida, o que é difícil ganhar, dá mais sabor à Vitória! As minhas forças estão no fim…há muito tempo…mas tenho ido buscar mais algumas ao fundo de mim… só para ter mais esta enorme felicidade! As forças dos nossos jogadores também estarão no fim, mas Acreditem! No fundo dos nossos jogadores, ainda estão lá uma reservas! Ainda lá está a Garra, Vontade e Mística Benfiquista para lutarem com todas as forças e até ao último minuto! Para Vencerem a Batalha e conquistarem aquilo a que justamente têm direito!

Vamos lá! Sei que são capazes! Sei que têm dentro de vocês aquilo que é suficiente para Vencerem! Só falta mais um Enorme mas Recompensador Esforço! Façam os milhões de Benfiquistas que os apoiam Felizes! Permitam que realize este meu último desejo, para que possa ir até outros mundos Feliz!

ACREDITEM! AFINAL, SOMOS O BENFICA!"





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013



História de Portugal contada por OUTROS.

                               De Barack Obama enquanto advogado (1995)

Se acham que já viram de tudo, não deixem de ler esta carta, de fina ironia e historicidade exaustiva, em resposta a um mero pedido de empréstimo bancário para uma organização americana sem fins lucrativos, realizado no já distante ano de 1995, que merece lugar de destaque num museu da Advocacia...
Não é, por acaso do destino, que Barack Obama chegou à presidência dos Estados Unidos da América... (a história original) Repassando para alguns amigos, voltado para os Advogados.

 PEDIDO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO

 Um advogado de nome Barack Hussein Obama II, na época, 1995, líder comunitário, membro fundador da mesa diretora da organização sem fins lucrativos Public Allies, membro da mesa diretora da fundação filantrópica Woods Fund of Chicago, advogado na defesa de direitos civis e professor de direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago, Estado de Illinois (e atual presidente dos Estados Unidos da América) numa certa ocasião pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera sua casa num furacão e queria reconstruí-la. Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia. O advogado Obama levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803. Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta: "Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi apresentada uma certidão do registro predial. Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803. Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registro anterior a essa data." Irritado, o advogado Obama respondeu da seguinte forma: "Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156. Verificamos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registro. De fato, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos EUA à França, em 1803. Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana, antes dos EUA terem a sua propriedade, foi obtido a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha. A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um navegador e explorador dos mares chamado Cristóvão Colombo, casado com dona Filipa, filha de um navegador de nome Perestrelo. Este Colombo era pessoa respeitada por reis e papas e até ouso aconselhar-vos a ler sua biografia para avaliar a seriedade de seus feitos e intenções. Esse homem parece ter nascido em 1451 em Gênova, uma cidade que naquela época era governada por mercadores e banqueiros, conquistada por Napoleão Bonaparte em 1797 e atualmente parte da Região da Ligúria, República Italiana. À ele, Colombo, havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha. A boa rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo. Presentemente, o Papa – isso, temos a certeza de que os senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é comumente aceito - criou este mundo a partir do nada com as palavras Divinas: Fiat lux que significa "Faça-se a luz", em língua latina. Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana por que antes, nada havia. Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o Banco também. Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus. Senhores, se perdurar algumas dúvidas quanto a origem e feitos do descobridor destas terras, posso adiantar-lhes que desta dúvida, certeza mesmo, só Deus a terá por que Inúmeros historiadores e investigadores, concluíram baseados em documentos que, Cristóvão Colombo, nasceu em Cuba (Portugal) e, não em Gênova (Itália), como está oficializado: Segundo eles, Em primeiro lugar, Christovam Colon, foi o nome que Salvador Gonçalves Zarco, escolheu para persuadir os Reis Católicos de Espanha, a financiar-lhe a viagem à Rota das Índias, pelo Ocidente, escondendo assim a sua verdadeira identidade. Segundo, este pseudônimo não aparece por acaso, porque Cristóvão está associado a São Cristóvão, que é o protetor dos Viajantes (existe inclusive uma ilha batizada de São Cristóvão). Cristóvão, que também deriva de Cristo, que propaga a fé, por onde anda, acresce que Cristo, está associado a Salvador (1º nome verdadeiro do ilustre navegador). Colon, porque é a abreviatura de colono e derivado do símbolo das suas assinaturas"." ( Duas aspas, com dois pontos no meio). Terceiro, Salvador Gonçalves Zarco, está devidamente comprovado, nasceu em Cuba ( Portugal) e, é filho ilegítimo do Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco. Quarto, era prática usual na época, os navegadores darem às primeiras terras descobertas, nomes religiosos, no caso dele, foi São Salvador (Bahamas), por coincidência ou talvez não, deriva do seu primeiro nome verdadeiro, a segunda batizou de Cuba (Terra Natal) e, seguidamente Hispaniola (Haiti e República Dominicana), porque estava ao serviço da Coroa Espanhola. Quinto, a "paixão" pelos mares, estava no sangue da família Zarco, nomeadamente em, João Gonçalves Zarco, descobridor de Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira e da Ilha da Madeira (1419), com o sogro de "Christovam Colon", Bartolomeu Perestrelo.Por fim, em sexto, existem ilhas nas Caraíbas, com referência a Cuba (além da mencionada Cuba; São Vicente, na época existia a Capela de São Vicente, da então aldeia de Cuba). Posteriormente (Sec-XVI), foi edificada a atual Igreja Matriz de São Vicente. São coincidências (pseudônimo, nome das ilhas, família nobre e ligada ao mar, habitou e casou em Porto Santo, ilha que fica na Rota das Índias pelo Ocidente), mais do que suficientes, para estarmos em presença de Salvador Gonçalves Zarco e, conseqüentemente do português Christovam Colon. Christovam Colon, morreu em Valladolid (Espanha) em 1506, tendo os seus ossos sido transladados, para Sevilha em 1509, contudo em 1544, foram para a Catedral de São Domingos, na época colônia espanhola, satisfazendo a pretensão testamental do prestigiado navegador. A odisséia das ossadas não ficaria por aqui, porque em 1795, os espanhóis tiveram de deixar São Domingos, tendo os ossos sido transferidos para Cuba (Havana), para em 1898, depois da independência daquela ilha, sido depositados na Catedral de Sevilha. Coincidência ou não, em 1877, os dominicanos, ao reconstruírem a Catedral de São Domingos, encontraram um pequeno túmulo, com ossos e intitulado “Almirante Christovam Colon". Existem na Ilha da Madeira e nos Açores, pessoas da famílias Zarco, descendentes diretos de João Gonçalves Zarco e, conseqüentemente da mãe (Isabel Gonçalves Zarco) de Christovam Colon, disponíveis para darem uma amostra do seu cabelo aos cientistas, para analisar o seu DNA e, para comparar os seus resultados nas ossadas do navegador, se, efetivamente forem as pretensões deste Banco para certificar-se da origem do navegador. Quanto a Deus, ainda não tenho sua biografia, somente sei que caso a conseguisse, até o maior e mais potente computador do planeta não seria suficiente para comportar um resumo do resumo da mesma, por isso sugiro-vos educadamente e após muito pensar, que, por serem banqueiros e, portanto poderosos, tentem por vossos meios. Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo? " 
Barack Hussein Obama II Advogado

*O empréstimo, claro, foi concedido.*

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Em teoria, repito em teoria, não será tanto assim!!!

Só o será, efectivamente, se a factura contiver os dados do contribuinte, leia-se “in casu” consumidor final. Ora, todos os dados indicados neste mail, reportam a operações económicas de baixo valor, inferior a € 100,00, logo, passíveis de factura simplificada. A qual, como é consabido, não tem que conter os dados do contribuinte para ser emitida. E, estaremos a falar da esmagadora maioria das transacções quotidianas dos cidadãos, centenas de milhões!! Aliás, bastaria haver a obrigatoriedade de emissão dessas facturas segundo o regime normal, para afogar o Fisco de informação. Seria um Tesunami fiscal!!! Anquilosante!!
Agora, a prática.
O problema está nos programas informáticos que os agentes económicos detenham, susceptíveis ou não de prosseguir o desiderato legal. E, neste mês, já vi de tudo. Desde os sistemas que emitem a factura simplificada (e aqui levanta-se a questão se tem que ter número sequencial ou não. Não me vou pronunciar sobre isso, não é o local próprio), como ainda hoje no restaurante onde fui, aos sistemas que se recusam a emitir a factura se não tiver o número de contribuinte inserto (o que viola a lei), e, outros dados pessoais como o telefone (como me aconteceu num restaurante japonês, lá em Setúbal).
E depois, depois, é preciso que esses terminais dos agentes económicos em geral, estejam ligados em rede ao Fisco. Efectivamente. Né verdade!!!!???? E este, no meu modesto entender, é que vai ser o verdadeiro calcanhar de Aquiles do sistema. Como garantir que assim será!!!???? Colocar um fiscal em cada ponto!!!??? Confiar na honestidade fiscal dos agentes económicos e na sua co-responsabilização comunitária!!??? E o canalizador, o electricista, etc, que vai lá a casa compor uma avaria!!!??? Leva a factura emitida já no bolso??? Ou usa o computador pessoal do cliente para a emitir!!!??? E os melões que se compram na beira da estrada de Almeirim??? Chama-se o carro da GNR para emprestar num instantinho o terminal deles, para ligar ao Portal das Finanças!!!??? E o casaquinho Armani verdadeiro Feira do Relógio !!!??? Facturam como!!?? Com um Magalhães a pilhas (daquelas do coelhinho, que duram, duram, duram) ou ligado ao gerador a “pitróleo” da barraca!!!??? E as bolas de Berlim, os caladinhos e as línguas da sogra em dia de praia solarengo!!!?? Ohhh sinhora, passe aí a factura que é para o meu patrão dar entrada lá nos custos, que estou aqui em trabalho!!!
E… e…. e…. e… E a prestação de serviços da Marreca de Monsanto!!!?? 
Sei, não!!!
SEU NABO, A MARRECA DE MONSANTO JÁ DEVE TER 80 ANOS.
Tou com uma curiosidade do caraças!! Defeito profissional!!?? Só pode… Isto é matéria em que ainda a procissão vai no adro. Mas, diz-me a minha experiência de 21 anos de jurista consultivo à inspecção, que pela aragem…. E por aqui me fico. 
Na certeza porém de que a Comissão Nacional de Protecção de Dados, vai ter muito com que se entreter nos tempos mais próximos. Ai vai, vai!!! 
Mais reflexões sobre esta problemática… Alguém acorde, Ficheiro SAF-T e privacidade Antes de mais, o que é um ficheiro SAF-T e a certificação de documentos: Um software certificado coloca uma assinatura digital nas suas faturas, que, sem vos aborrecer com os detalhes técnicos, garante que a fatura não é modificada depois de emitida. O ficheiro SAF-T era, até 1 de Janeiro de 2013, um ficheiro de auditoria, que era fornecido ao inspector das finanças nos (muito raros) eventos de inspecção das finanças. Este ficheiro sozinho garante que a empresa não foge aos impostos (cruzando com dados multibanco e bancários), não altera os valores e dados das suas faturas e é ainda possível conferir mais uma série de dados. Os ficheiros SAF-T são gerados no momento, e podem ser gerados para períodos de tempo diferentes (1 ano, 1 mês, etc) O que está dentro de um ficheiro SAF-T? · Os dados gerais da empresa (morada, nome, nif, conservatória, etc) · Dados de todos os clientes da empresa (Nome, morada, contacto telefónico, email, nif) · Informação de todos os produtos ou serviços vendidos pela empresa (referencia, designação do produto) · Dados de faturação (para cada fatura: data, hora, cliente e nif do cliente, produtos vendidos, valor, valor de iva, etc, etc) 
O que acontecia até 1 de Janeiro ? Muitas empresas usavam os talões e vendas a dinheiro, cujo cliente é "consumidor final" e o nif é 99999990, ou seja, informação genérica. O que aconteceu em 1 de Janeiro? Muito: 1. Toda e qualquer transacção tem de ter emissão de fatura. Ou seja, os dados da fatura passam para o saf-t com o nº de contribuinte e nome do cliente. Existem as faturas simplificadas que podem ser feitas a um "consumidor final" mas podem ser usadas em apenas casos restritos 2. Todos os SAF-T de todas as empresas nacionais são enviados para as finançasmensalmente Vou dar um exemplo: O Sr. Foo acordo num belo dia de férias de verão. Toma o pequeno almoço no café da esquina (fatura 1) e vai ali á sede do partido X pagar a sua cota mensal (fatura 2). Passa pelo templo da sua religião e paga o dízimo (fatura 3). Almoça no seu restaurante favorito (fatura 4), vai ao cinema ver um filme (fatura 5), compra 2 "brinquedos" na sexshop da esquina (fatura 6) e janta uma mariscada á beira mar (fatura 7). No fim do mês, as 7 empresas envolvidas no dia do Sr. Foo vão enviar o ficheiro SAF-T para as finanças, e lá vai a informação: · O que o Sr. Foo comeu nessa manhã, a que horas e em que local. · Qual a sua filiação política, e onde costuma pagar as cotas. · A sua religião. · O que almoçou, a que horas, e em que local. · Que viu o filme Y. · Comprou "brinquedos" na loja tal. · Jantou uma mariscada, a que horas e em que local. Isto num dia. Ao fim de um mês, passam a ter os hábitos de cada cidadão, ao fim de um ano? Têm na mão a vida de uma pessoa. Querem mais? Dois informáticos acabados de sair do curso, com acesso a estes dados rapidamente conseguiam fazer cruzamento de dados. Cruzando por exemplo, o Sr. Foo com a sua esposa, Sr.ª Boo: · Tomou o pequeno almoço com a esposa, pois foram 2 cafés e 2 croissants, isto porque a Sr.ª Boo comprou a "Maria" 30 minutos depois no quiosque a 50M do café. (todas as transacções têm de ter uma fatura, tudo é seguido) · Ela não pagou cotas políticas ou religiosas, o Sr. Foo está nisso sozinho. (cruzamento das faturas do Sr. Foo e Sr.ª Boo) · Não almoçaram juntos. Almoço foi 1 menu MacDonalds do Sr. Foo e a Sr.ª Boo tem uma fatura de almoço no mesmo dia a 150km de distância. (cruzamento das faturas do Sr. Foo e Sr.ª Boo) · O filme era sobre che guevara. Isto, aliado á filiação política e religiosa torna o Sr. Foo alguém a seguir no futuro. (Descrição dos artigos vai no ficheiro SAF-T) · A Sr.ª Boo continua com faturas a 150km de distância, os "brinquedos" e a mariscada para 2 ao jantar sugerem uma amante. E se o Sr. Foo fosse o líder da oposição? Ou dono de uma empresa a concorrer num negócio do estado? Ou o presidente da república? Ou juiz num processo contra um deputado do partido do governo? 

Sou apenas eu que vê o PERIGO no envio de todas as faturas emitidas em portugal, mensalmente para o estado? E quem tem estas bases de dados? É uma empresa privada? Quem está à frente disto, quem vai garantir a privacidade dos dados? Alguém acorde por favor, alguém nos defenda! Os meus receios não ficam por aqui.O ficheiro SAF-T é guardado em plain text! Um curioso informático que ligue o wireless no centro comercial quando a farmácia está a enviar um saft apanha isto(parcial, o ficheiro saf-t inclui, por exemplo, os dados do customer 149): Isto não é só ridiculo como grave! 

Não vi um deputado falar sobre isto. 
Não vi ninguém preocupado com a constituição: Artigo 35.º Utilização da informática
1. Todos os cidadãos têm o direito de acesso aos dados informatizados que lhes digam respeito, podendo exigir a sua rectificação e actualização, e o direito de conhecer a finalidade a que se destinam, nos termos da lei. 
3. A informática não pode ser utilizada para tratamento de dados referentes a convicções filosóficas ou políticas, filiação partidária ou sindical, fé religiosa, vida privada e origem étnica, salvo mediante consentimento expresso do titular, autorização prevista por lei com garantias de não discriminação ou para processamento de dados estatísticos não individualmente identificáveis. 
4. É proibido o acesso a dados pessoais de terceiros, salvo em casos excepcionais previstos na lei.

              Alguém acorde por favor, alguém nos defenda!

NB.com a participação de um amigo preocupado 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012






Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há

Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura, que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria ? 















domingo, 9 de dezembro de 2012

Empurrōes

Mais uma vez ficou provado esta manhã de que algumas equipas nos nossos campeonatos recebem da parte dos senhores (3) que arbitram muitos abonos com mesericordial intenção de beneficiarem os mesmos de sempre. Assim o ATLÉTICO CLUBE DE PORTUGAL foi mais uma vez roubado ......com a maior indiferença dos agentes da autoridade ali presentes. A equipa do ATLÉTICO nos 90 minutos de jogo JOGADO nunca foi inferior ao seu adversário antes pelo contrario, pois além de anularem um golo limpo inventaram uma grande penalidade e no lado oposto ignoraram uma a favor dos Alcantarenses . Já é difícil a manutenção das obrigações económicas como se sabe, e se desportivamente lhes são retiradas as humildes intenções qualquer dia os SENHORES ÁRBITROS NÃO TERÃO EQUIPAS PARA ...BENEFICIAREM

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Setenta personalidades portuguesas assinaram e enviaram uma carta-aberta ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a pedir a sua demissão, por considerarem que a política seguida pelo Executivo está a "fazer caminhar o país para o abismo".

 Os signatários da carta garantem que as medidas de austeridades anunciadas pelo executivo liderado por Pedro Passos Coelho excederam as que constam, quer no programa eleitoral do PSD, quer no Programa de Governo "e as consequências têm um forte impacto sobre os portugueses". A carta-aberta foi enviada ao primeiro-ministro e uma cópia seguiu igualmente para Belém, para o presidente da República, Cavaco Silva. Na missiva, assinada por personalidades de vários quadrantes da sociedade portuguesa, como Mário Soares, Siza Vieira e Júlio Pomar, os signatários consideram que "austeridade custe o que custar" está a empobrecer o país. "Perdeu-se toda e qualquer esperança", escrevem, criticando o desmantelamento das funções sociais do Estado, a alienação de empresas estratégicas, os cortes nas pensões, nas reformas e nos salários, o incentivo à emigração e o crescimento do desemprego. Com as falhas verificadas em todas as previsões económicas, acusam o Executivo de Pedro Passos Coelho de ter "um fanatismo cego" que está a fazer "caminhar o país para o abismo". Classificam ainda o Orçamento do Estado, aprovado na segunda-feira, de "injusto, socialmente condenável e portador de disposições de constitucionalidade duvidosa". E, perante este cenário, os signatários apelam ao primeiro-ministro para que "retire as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências". Entre os signatários desta carta estão dirigentes do PS e do Bloco de Esquerda (casos de Fernando Rosas e Daniel Oliveira), sindicalistas (com particular destaque para o ex-líder da CGTP-IN Carvalho da Silva), professores universitários e figuras ligadas ao meio da cultura. Subscrevem ainda o documento Adelino Maltez (professor universitário), Alfredo Bruto da Costa (sociólogo), Alice Vieira (escritora), Siza Vieira (arquitecto), Ana Sousa Dias (jornalista), Dias da Cunha (empresário), António Arnaut (advogado), António Reis (professor universitário), Boaventura Sousa Santos (professor universitário), Carlos Trindade (sindicalista), Duarte Cordeiro (deputado do PS), Clara Ferreira Alves (jornalista), Ferro Rodrigues (ex-líder do PS e deputado), Eduardo Lourenço (professor universitário), Helena Pinto (deputada do Bloco de Esquerda), Inês de Medeiros (deputada do PS), Maria de Medeiros (realizadora e atriz), Jaime Ramos (medido e ex-deputado do PSD), Joana Amaral Dias (professora universitária) e Medeiros Ferreira (antrigo ministro dos Negócios Estrangeiros). Assinam ainda o documento João Galamba (deputado do PS), Pedro Delgado Alves (ex-líder da JS), Mário Jorge (médico), João Torres (líder da JS), João Cutileiro (escultor), João Ferreira do Amaral (economista), Júlio Pomar (pintor), Manuel Maria Carrilho (ex-ministro da Cultura), Pedro Abrunhosa (músico), Pilar Del Rio Saramago (jornalista) e Teresa Pizarro Beleza (jurista).

domingo, 25 de novembro de 2012

GOSTO DESTES DOMINGOS DE INVERNO

O padeiro já deixou o pão aqui à porta, ouvi.
Ouço o vento correr lá fora, hoje parece ter acordado louco, as pingas de chuva c aem lentamente como que para baixar a temperatura desse devaneio, a luz do dia está no nível certo para um Domingo de amor.
Gosto da agitação da semana, da correria do Ser Humano na procura de algo que não se vê, gosto de ser como os outros, ativo e interventivo. 
Mas nada se compara ao prazer do nosso lar, de te sentir nos meus braços e ouvir o teu respirar carinhoso quando adormeces no meu peito, gosto de ver a dança das chamas que a lareira nos oferece, de te dar um beijo no rosto e sentir o que sempre sinto. 
Gosto de almoçar calmamente o que cozinhei para ti ou cozinhaste para mim, depois de abrirmos uma garrafa de vinho que respira para nos fazer sorrir a alma, gosto de arrumar a mesa conjuntamente contigo, como que a prepararmos a tarde de sofá que nos aguarda.
Um livro é uma pausa na construção do nosso amor, um momento em que o silêncio é do tamanho do desejo de nos ouvirmos. 
Gosto destas manhãs serenas de Domingo e destas tardes em que pintamos quadros que não expomos mas que são a verdadeira cor da nossa vida. 
Gosto de ti. 
Gosto destes Domingos de inverno.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Maria da Fonte Era Uma Arruaceira...?

 A Maria da Fonte Era Uma Arruaceira...?

( Da Greve geral de 14 de Novembro de 2012)

 “A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis que se lhe seguiram de recrutamento militar, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas....

 ...O resultado foi uma nova guerra civil de 8 meses, a Patuleia, que apenas terminaria com a assinatura da Convenção de Gramido, a 30 de Junho de 1847, após a intervenção de forças militares estrangeiras ao abrigo da Quádrupla Aliança.

(in Wikipedia)

 Não vos vou relatar a Revolução da Patuleia, nascida em um tempo de total fragilização de uma corte que chegara a abandonar “o país”, (mas não o Império que na altura era o que contava...), mas sim procurar refletir sobre a Greve Geral de ontem.
Alguns cronistas verberam contra o sucedido, dizendo que, tal como o governo, um bando de arruaceiros se aproveitaram da manifestação da CGTP para, mais uma vez, manchar a boa imagem do país, com a consequência da sua violência – a ainda maior violência das forças do CI!
Entretanto, ao lado destes acontecimentos, os media noticiavam que a produção em Portugal baixava, que o Desemprego afectava já algo entre 871 000 cidadãos a 1 500 000 Cidadãos.
( A par, hoje, fica-se a saber que 20 cidadãos saem da manif, vestem-se ao que eram, policias, e vá de auxiliar os colegas no carregar sobre os manifestantes...).
Eu não tenho duvidas que existem alguns milhares de cidadãos que entendem que “isto só vai à porrada”, quer por desespero, (estão desempregados, têm família a sustentar,...), quer por ideologia, (entendem que a Democracia “burguesa” chegou ao fim...e há que acelerar a sua queda).
Não me parece é que a solução seja denominá-los de “arruaceiros”, (um cronista até quase que os entende como mariconços...), e de ver neles o alvo a abater para que existam em Portugal somente manifes pacificas.
E porquê?
Porque se em Portugal não existem organizações radicais/violentas com apoio suficiente para gerar real violência, ( e não uns petardos e uma pedradas), a verdade é que a Revolução da Patuleia mostra bem como nascem as revoluções realmente violentas, em Portugal e não só.
Elas nascem de um sentimento crescente de revolta e por vezes basta um decreto dizendo que, por razões de evidente saúde publica, não é mais permitido enterrar os mortos na igreja do bairro, para que uma Maria de Fonte saia à rua e leve com ela milhares de Cidadãs e Cidadãos, provocando os maiores distúrbios imagináveis.

Bem...

 O sentimento de revolta cresce em Portugal pois o desemprego está aí à vista e não basta falar em valor perdido com uma Greve Geral para travar essa revolta, bem pelo contrario.E muito menos não perceber o que nos envolve, de raiva, de frustração, de desespero, e de potencial violência perante uma classe politica que teima em não ouvir as reclamações e em dizer que assim é que tudo vai bem, enquanto a mesma classe politica e a minoria de empresários que ela protege enriquecem brutalmente, vivem maravilhosamente.

Em Portugal todos os portugueses, (até a maioria dos que defendem que a Democracia burguesa está a chegar ao fim.,..), saberiam dizer sim à necessidade de criar mais valor se o sacrifício fosse de todos, se os Alexandre Soares dos Santos, os Belmiro de Azevedo, os Amorim, os gestores da PT, da GALP, etc, tivessem seguido o exemplo de Warren Buffet, e não o exemplo do PDG do BPI, um tal Ulrich, e dito, as nossas remunerações baixaram em 30%!
Não conduziria a nada, tal atitude, em termos económicos?
Erro!
Como já escrevi referindo uma das asneirolas que a Srª Merkell veio dizer em Portugal, na sua campanha eleitoral para ditadora da União Europeia, a economia não é 50% psicologia, ela é toda ela psicologia!
Isto é, motivem os Cidadãos e verão o que acontece!
 

A Maria da Fonte era e não era uma arruaceira, ela era somente uma mãe de família que decidiu dizer  - Basta!
...E ninguém a travou, o que tenderá a suceder quando o CI se tiver de confrontar com outra mãe de família de chaço na mão, (ou algo equivalente), lamento dizê-lo.


por Joffre Justino

domingo, 4 de novembro de 2012

*Quiero Gritar*

 Quisiera vociferarlo poder gritarlo!
Escribirlo tal vez .. pero no puedo
 ellos los que ven mis ojos me leen
 ellos que tienen una idea de mi
 que creen conocerme.
 El nudo en la garganta me ahoga
 el deseo de hablar me agobia 
me importa tanto lo pensado
maldita mi educación y el pudor del mundo
 Me escondo detrás del muro de lo oculto
 mi alma se disfraza la máscara de lo irreal 
secretos que me encierran en un "Yo" imposible
un "Yo "sin libertad, cautiva de la vida.
 Me hundo en la necesidad de no callar 
soy presa de lo prohibido, de lo criticado.
 Me enloquece la simple idea de pensarlo
tan solo correr, huir .. buscar la salida
no encontrarla.
Me sumerjo en lo oscuro de mi ser
donde soy y donde existo..


 me sumerjo para vivir
necesito el aire de lo dicho
 quiero gritar .. y no puedo!

.num blog.. amigo

sábado, 3 de novembro de 2012


O amor é Socialista 
(Pedro Munhoz)

Compreender o riso e a dor,
caminhando lado a lado,
ser amigo, irmanado,
ser fuzil e ser a flor.
Seja lá aonde for,
não perde tua razão,
derrama teu coração,
o amor não é egoísta.
O amor é Socialista,
ele faz revolução.

Ser canção pelas distâncias,
onde a verdade não chega,
por caminhos e veredas,
no olhar de uma criança.
Combater a ignorância,
o mundo é uma só nação,
te insurges, faz rebelião,
o amor não é egoísta.
O amor é Socialista,
ele faz revolução.

Ser farol e ser alerta,
silêncio e paciência,
quando falta consciência,
cabe a ti dizer:- Desperta!
Ser poema, ser poeta,
sem vaidade ou pretensão,
esta é tua missão,
o amor não é egoísta.
O amor é Socialista,
ele faz revolução.

Estudar e repartir,
conhecimento e saber,
sempre vale aprender,
sempre vale dividir.
Há vida no ir e vir,
permanente evolução,
não há vida sem paixão,
o amor não é egoísta.
O amor é Socialista,
ele faz revolução.

Abraça a pessoa amada,
faz da luta companheira,
o amor não tem fronteiras,
é bandeira desfraldada.
Preconceito está com nada,
o amor é construção,
respeita toda a opção,
o amor não é egoísta.
O amor é Socialista,
ele faz revolução.

Olga, Rosa, todas elas,
Sandino e Che Guevara,
é Marti, Simon, Dandara,
é Zumbi e Mariguela.
Fidel, Artigas, Mandela,
piqueteiros em ação,
Sem Terra semeiam o pão,
o amor não é egoísta,
o amor é Socialista,
ele faz revolução.

Primavera/2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


Ecce Homo
Desbaratamos deuses, procurando 
Um que nos satisfaça ou justifique. 
Desbaratamos esperança, imaginando 
Uma causa maior que nos explique. 

Pensando nos secamos e perdemos 
Esta força selvagem e secreta, 
Esta semente agreste que trazemos 
E gera heróis e homens e poetas. 

Pois deuses somos nós. Deuses do fogo 
Malhando-nos a carne, até que em brasa 
Nossos sexos furiosos se confundam, 

Nossos corpos pensantes se entrelacem 
E sangue, raiva, desespero ou asa, 
Os filhos que tivermos forem nossos. 

Ary dos Santos, in 'Liturgia do Sangue'

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

vão mas é cagar à mata



Gaspar, o Ministro pede aos portugueses seis vezes mais do que precisa cortar para nova meta do défice
O Governo só tem de cortar mais 850 milhões de euros para cumprir a meta do défice de 2013, mas já pediu aos portugueses um esforço de redução ”na ordem dos 4,9 mil milhões de euros”, quase seis vezes acima do valor combinado com a troika.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

AINDA UMA BREVE ANOTAÇÃO SOBRE O ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL


O QUE NINGUÉM (APARENTEMENTE) QUER VER

Estará tudo dito sobre o acórdão do Tribunal Constitucional que declarou inconstitucionais as normas do Orçamento de Estado para 2012 que “cortam” os subsídios de férias e de natal do sector publico e dos pensionistas? Talvez não.

Na intervenção de ontem à noite na TVI Marcelo Rebelo de Sousa confirmou, no essencial, o que aqui se disse sobre a interpretação do acórdão. Há, porém, uma questão quer o ilustre Professor não tratou apesar de a ela ter aludido ao de leve. É a questão da natureza dos subsídios de férias e de natal e das consequências que dela decorrem. Como já tínhamos dito em post anterior, o TC considerou sem margem para qualquer dúvida que aqueles subsídios fazem parte do salário dos trabalhadores do sector público ou da reforma dos pensionistas. São, portanto, salário ou pensão de reforma, logo um direito, e não um qualquer bónus que possa ser retirado por lei de acordo com os critérios políticos de quem decide.

O reconhecimento dos subsídios como salário ou pensão implica que eles estejam juridicamente tão protegidos como o próprio salário ou pensão de que fazem parte integrante.

Acontece que deste reconhecimento decorrem várias consequências que não têm sido levadas em conta na discussão deste assunto. A primeira, aliás óbvia, foi também ontem apontada por Rebelo de Sousa. Depois da decisão do Tribunal Constitucional não mais poderá dizer-se que o governo vai eliminar os subsídios. A verdade é que daquele reconhecimento não decorre somente esta conclusão. Há mais. Pondo a questão na forma interrogativa: pode uma medida que incida sobre a totalidade ou sobre parte dos subsídios ser tomada pela forma que para o efeito foi adotada na lei de aprovação do Orçamento para 2012? Poderá o Parlamento pura e simplesmente adoptar relativamente àqueles salários e pensões uma medida de natureza semelhante à que adopta para alcançar uma qualquer outra diminuição de despesa?

De facto, os salários dos funcionários públicos e as pensões dos reformados são despesa do Estado da mesma forma que constituiu despesa do Estado a manutenção em funcionamento do tribunal de Castro Daire, da Maternidade Alfredo da Costa ou da Escola Afonso Benevides. Mas terão estas despesas todas elas mesma natureza? Se o Estado (no caso, o Governo) pretender fechar aquelas instalações para diminuir a despesa pública poderá certamente fazê-lo contanto que continuem no essencial assegurados os serviços que através delas se prestavam. Porventura em condições mais incómodas para os utentes mas desde que o direito destes à saúde, ao ensino ou à justiça não fique de tal modo afectado na sua consistência prática que equivalha à sua denegação não há meio, por mais que politicamente se discorde, de impedir o governo de o fazer. E poderá o Estado, neste caso o Parlamento, fazer o mesmo relativamente aos subsídios de férias e de natal? Poderá pura e simplesmente o Parlamento decretar que aqueles subsídios ficam suspensos enquanto durar o Programa de Assistência Financeira? Ou terá antes o Estado, se quiser recuperar aquelas verbas, que usar uma outra via, como necessariamente teria de usar relativamente a qualquer outro direito da mesma natureza cuja efectividade não dependesse dele?

Essa a grande questão. Então, o direito ao salário ou à pensão de reforma têm a mesma natureza do direito ao ensino, do direito à saúde ou do direito à justiça? Ou dito de uma forma mais precisa: a suspensão dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e dos pensionistas afecta o direito ao salário e à pensão da mesma forma que o encerramento daquelas instalações afecta o direito à justilça, à saúde ou ao ensino? Não terá o governo se quiser neutralizar a despesa com os subsídios de férias e de Natal, nos termos decididos pelo Tribunal Constitucional – isto é, com respeito pelo princípio da igualdade – que operar essa neutralização pela via de um imposto extraordinário, aprovado pelo Parlamento, exactamente nos mesmos termos em que teria de o fazer se decidisse atingir os subsídios correspondentes do sector privado?

Ninguém até hoje, que seja do nosso conhecimento, se pronunciou sobre este assunto. Nem o Tribunal Constitucional abordou o assunto, nem tão-pouco ele foi tratado desta forma política ou juridicamente em termos que sejam do conhecimento público ou do conhecimento técnico especializado. É, porém, nossa profunda convicção que somente por esta via se assegurará o princípio da igualdade e se defenderá integralmente a conclusão a que o Tribunal chegou de que os subsídios fazem parte integrante do salário ou das pensões e são, como tal, um direito da mesma natureza destes.


Lei das rendas

Lei das rendas

sábado, 30 de junho de 2012

Sábado, 30 de Junho de 2012

"Os Lusíadas" revisitados



A globalização e esta fúria neo-liberal obriga tudo a adaptar-se aos Tempos Modernos. Inclusivamente os alexandrinos que o príncipe dos poetas escrevinhou em forma de saga, para aí há um bom par de anos, uns 440 se não me falha a memória, também foram vítimas de adaptação aos tempos que escorrem.
Recebi por e-mail e não resisto a partilhar convosco. A missiva dizia que se o Luís Vaz fosse vivo escreveria assim. Não discuto.



Aí vai:



I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
do Minho ao Algarve tudo devastando,
guardam para si as coisas valiosas
desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV
E vos, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

Stand By Me

Apelo do Dr. Rath às pessoas da Alemanha, da Europa e de todo mundo

sábado, 2 de junho de 2012

...mais um


hoje, bryan providenciou um espectáculo maravilha para todos, e foram muitos, aqueles que com ele nos cantaram e encantaram com o conhecimento total da musica do canadiano, e, aquela Vanessa que bem que esteve, que gosta muito de Portugal

todos, bons rapazes