sábado, 14 de abril de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
" I'm 56 and I'm tired "
cansado de que me digam para eu baixar o meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, o qual não me é permitido debater.
estou cansado de ouvir políticos de quase t os partidos falarem sobre erros inocentes, erros estúpidos ou erros da juventude, quando todos sabemos que eles pensam que seus únicos erros foi serem apanhados. Estou cansado de pessoas com senso do direito... Rico ou pobre.
estou realmente cansado de pessoas que não assumem a responsabilidade por suas vidas e acções. Estou cansado de ouvi-los culpar tudo e todos, de discriminação pelos "seus problemas" .
E começo a ficar demasiadamente cansado, pois os meus Pedros, Saras, Brunos, Brunas com os respectivos filhos irão ficar cansados mais rapidamente, e, temo que o desenlace do cansaço deles não se torne igual ao meu demasiadamente cansado....
quinta-feira, 15 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
“Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Depois do P. Ministros nos ter mandado emigrar, depois de dizer que somos piegas, agora vem este MONTE DE MERDA, saído da JUVENTUDE do CDS, dizer que, os funcionários que não estiverem satisfeitos, têm a “porta da rua, como serventia da casa”. Ou seja, quem não estiver bem e não aceitar mais estas medidas, nomeadamente esta Mobilidade que se quer selvagem, segundo este GRANDE PEDAÇO DE MERDA, que se despeça.
Eu não gosto de ser rude, usar de palavras feias e mal-educado, mas que me perdoem, e não falo como militante de um partido, falo cidadão, como é que um miúdo, um proveta, vem a público dizer coisas como as que disse. Será que doem, ultimamente mais, estas farpas ao povo, do que a própria austeridade?
Sou contra a violência, acho deplorável o que os manifestantes estão a fazer na Grécia, mas começo a pensar, não estaremos a ser brandos demais? Não sei! O que sei, é que vamos ouvindo e calando, amanhã já ninguém se lembra. Tenho de desabafar: se há povo que tem o “olho do cú” bem aberto, e vai continuar a deixar que o abram mais, são os portugueses, incluindo eu, mas hoje, ao escrever isto, resolvi aperta-lo um bocadinho.
Tenho as certezas que são muitos, a maioria, dos apoiantes do CDS, que não se revêem nestas afirmações.
Aqui deixo uma foto do ex-jotinhas, actual deputado da Nação. Para mim, apenas e só, depois das suas afirmações, um MONTE DE MERDA (dos grandes).
João Ramos
Nas legislativas de 2011 os portugueses não elegeram um primeiro-ministro, elegeram um comandante do corpo de fuzileiros. O resultado foi este regime híbrido que combina a democracia com a ditadura militar. É uma democracia militar. Há dez milhões de recrutas que necessitam de formação e Pedro Passos Coelho berra-lhes aos ouvidos exactamente as mesmas palavras de incentivo que todos os soldados ouvem durante a recruta.
Todos os analistas inteligentes perceberam há muito que a nossa democracia sofreu uma pequena alteração nas últimas eleições. E eu começo a perceber agora: nas legislativas de 2011 os portugueses não elegeram um primeiro-ministro, elegeram um comandante do corpo de fuzileiros. O resultado foi este regime híbrido que combina a democracia com a ditadura militar. É uma democracia militar. Portugal fez um intervalo na sua existência como país e passou a ser uma caserna. Há dez milhões de recrutas que necessitam de formação e Pedro Passos Coelho berra-lhes aos ouvidos exactamente as mesmas palavras de incentivo que todos os soldados ouvem durante a recruta. A diferença é que o tratamento é mais bruto do que na tropa e as condições de vida são piores.
É difícil distinguir a linguagem político-militar da linguagem militar simples. Os recrutas, na tropa, ouvem que a boa vida que tinham antes acabou. Que quem acha que não aguenta deve sair. Que são preguiçosos. Que têm de fazer sacrifícios pela pátria. Que devem deixar de ser piegas. Os portugueses, na caserna, ouvem o mesmo: que viviam acima das suas possibilidades, e por isso a boa vida que tinham antes acabou. Que quem acha que não aguenta deve emigrar. Que são preguiçosos, e por isso têm de trabalhar mais, dispor de menos feriados, deixar de festejar o Carnaval e ter férias menores. Que têm de fazer sacrifícios pela pátria, empobrecendo. E que devem deixar de ser piegas. Passos Coelho está a fazer de nós homens. Na impossibilidade de nos aplicar, como castigo, séries de 20 flexões de braços, cobra impostos. Flectimos o braço na mesma, mas é para ir buscar a carteira ao bolso. É duro, mas tem de ser. Porque Passos Coelho sabe melhor do que ninguém o que acontece àqueles portugueses menos esforçados, cuja capacidade de trabalho lhes permite arranjar emprego apenas nas empresas dos amigos, e que por opção, e não por necessidade, deixam a conclusão da licenciatura lá para os 37 anos: podem chegar a primeiro-ministro. E esse é um destino trágico que ele não deseja aos seus compatriotas.
A meio da recruta, o soldado faz o juramento de bandeira. O contribuinte português fará, suponho, o juramento de pin. Jura-se pela bandeira na mesma, mas é aquela bandeirinha de plástico que enfeita a lapela do primeiro-ministro.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Michael Moore entrevista Tony Benn
....não é preciso ser comunista,
....nem sequer socialista
....basta ser democrata
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
o home tem tomates
o home tem tomates
Arménio: Trabalhadores têm direito a resistir a ordens ilegítimas]
O recém-eleito secretário-geral da CGTP diz ser contra a violência, mas defende também que os trabalhadores têm o direito de se defender
Miguel Marujo e Nuno Aguiar | 28/01/2012 | 21:58
Existe algum medo que a CGTP que saia deste congresso seja um pouco menos plural.
Se fosse menos plural não havia a possibilidade de outros camaradas se terem manifestado, votado e até feito declarações. Não acredito que haja maior pluralismo noutra organização.
Que pontes vai estabelecer no futuro com as tendências minoritárias dentro da CGTP e com a UGT?
Não funcionamos na CGTP numa lógica de parlamentarização, mas sim de intervenção sindical. Costumo repetir até à exaustão que quando se procurar encontrar aqui grandes diferenças de opinião ou grandes divergências, elas não existem.
E em relação à UGT?
Há diferença de fundo. Não só de o projecto ser diferente do nosso, como de atitudes e posicionamentos que nós não consideramos corretos para a defesa dos direitos dos trabalhadores. O último dos quais foi a assinatura do compromisso [para o crescimento, competitividade e emprego].
As últimas declarações de João Proença e a vossa reacção a elas queimaram definitivamente essa ponte?
Já disse ao João Proença que aquela saída que ele teve foi mais para desviar as atenções face às inúmeras críticas que estava a ser alvo devido ao documento que assinou, do que propriamente a por serem verdade. Aquilo que ele disse não é verdade. A partir daqui cada um segue o seu caminho. Dia 2 de fevereiro teremos uma luta em várias empresas do sector dos transportes, na qual estão vários sindicatos envolvidos, incluindo os da UGT.
Nesta altura de desemprego e precariedade ganham em juntar-se. A porta continua aberta para isso?
Tudo o que seja unidade na acção para responder a problemas concretos dos trabalhadores, a CGTP fará todas as diligências para que isso se concretize. Mas essas diligências não são feitas em termos das direcções, elas resultam da disponibilidade e da vontade dos trabalhadores no terreno.
Mantêm-se disponíveis para continuar a ir ao espaço de Concertação Social apresentar as vossas propostas?
Não abdicamos de intervir nalgum espaço, seja ele qual for.
Mas já o abandonaram-no prematuramente.
Não. O que fizemos foi andar durante três ou quatro meses a alertar que o que se estava a fazer não era negociação, era imposição e que aquele não podia ser o caminho. O governo insistiu e apresentou uma proposta final concebido nas costas dos trabalhadores, em corredores e salas escuras, às escondidas. Reuniões sem a CGTP. Ficar lá era credibilizar um negócio que era fraudulento.
A UGT diz que conseguiu amenizar aquilo que seriam propostas ainda mais negativas.
Estou farto de procurar e ainda não consegui encontrar qualquer proposta que tenha amenizado significativamente a coisa. Se analisarmos o memorando e este acordo, venha o diabo e escolha. Neste acordo, em muitos casos, é agravado aquilo que estava no memorando.
Que mensagem deixa aos trabalhadores neste contexto tão negativo?
Seriedade e disponibilidade total para estar ao lado deles. Sejam os que estão a lutar pelo emprego, os que estão no desemprego, os que estão a lutar contra a precariedade ou por melhores salários. São eles que têm de contribuir decisivamente para resolver os problemas connosco. Isto não se resolve com sebastianismos, mas sim com uma intervenção colectiva.
É frustrante assumir o cargo de secretário-geral num momento em que parece que todos se dobram perante esta onda de austeridade?
Aqui não se atira a toalha ao chão, aqui resiste-se, aqui luta-se por aquilo que se defende e se acredita. Este país tem futuro, os trabalhadores não estão condenados a ver a andar para trás a roda da história. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance.
É possível que se atinjam níveis de tensão social em Portugal como na Grécia?
Somos contra a violência, mas também não admitimos que os direitos dos trabalhadores não sejam efetivados nos locais de trabalho, que não tenham liberdade para dizerem o que pensam e aquilo a que têm direito. É uma outra violência que todos os dias se abate sobre os trabalhadores, que nos agride do ponto de vista financeiro, físico e mental. É um crime aquilo que se passa em muitas empresas deste país.
Não era a primeira vez que trabalhadores responderiam com maior agressividade. Será justificável medidas mais drásticas perante o que está a acontecer?
Há um artigo da Constituição que diz que os trabalhadores têm direito à resistência contra ordens ilegítimas que ponham em causa os seus direitos, liberdades e garantias. A partir daqui têm direito a defender-se. Precisamos de alargar cada vez mais o nosso espaço de contestação e isso faz-se não pela violência, mas pela persuasão, pelo envolvimento, levando os trabalhadores a acreditar que podem e devem participar.
Há um nome incontornável neste congresso, o de Carvalho da Silva, na hora da saída. Imagina algum percurso político, fora do mundo sindical, para Carvalho da Silva.
É uma boa pergunta para ele.
Não pedindo uma avaliação do trabalho de Carvalho da Silva, ao fim de 25 anos, são sapatos difíceis de calçar?
Eu acho que ele calça um número superior ao meu. (risos)
Não sente uma responsabilidade acrescida?
É uma responsabilidade pesadita. Mas isto faz-se com o coletivo. Há um ou outro dirigente que se torna mais mediatizável, mas nós quando temos uma possibilidade de passar mensagens para o exterior, estamos a refletir muitas opiniões de outros camaradas que não aparecem, que dão muitos contributos.
Deixa-o nervoso a imagem que Carvalho da Silva deixa? Agora têm de o conhecer a si...
Até se criou um anátema, um comunista ortodoxo, um perigoso ortodoxo.
Como vê essa ideia que se está a formar?
Dá-me gozo, as pessoas falam do que não sabem, sobretudo as que não me conhecem, mas tudo bem, faz parte do sistema. Pode ser que se enganem.
Terá a ver com o facto de pertencer ao Comité Central do PCP?
Tem a ver com um preconceito anticomunista. A minha preocupação como dirigente sindical é se pertencesse a um partido que fazia ou defendia uma política contrária aquilo que defendo. Isso é que me preocupava. Das duas uma, ou deixava o movimento sindical, ou deixava o partido – conciliar as duas coisas, eu não conciliava.
Está a dar algum recado às pessoas do PS na CGTP?
Não, não, não dou recados a ninguém. Estou a dar a minha opinião.
Não sente que o partido o vá condicionar?
O PCP é o partido em Portugal que mais fez pelas liberdades e pela democracia e que mais se empenhou na organização sindical do movimento operário.
Entrevista conjunta com Raquel Martins, do jornal Público
© Dinheiro Vivo
sábado, 24 de dezembro de 2011
natal é quando um homem quiser
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
do ARY
domingo, 11 de dezembro de 2011
"Vocês representam uma das forças motrizes mais importantes das mudanças no mundo de hoje: a luta pelos direitos humanos em geral e a luta das mulheres pela igualdade e pela paz, em particular", disse o presidente do Comité Nobel, Thorbjoern Jagland, antes de entregar o prémio. É a primeira vez na história que o Prémio Nobel da Paz é atribuído a três mulheres.
"Vocês dão sentido ao provérbio chinês, que diz que as mulheres sustentam metade do céu", acrescentou. Vestidas com trajes tradicionais - ambas as liberianas com vestidos africanos coloridos, enquanto Tawakkol Karman usou um 'hijab' colorido - as vencedoras aceitaram o Nobel sob os ulos em pé da assistência, que incluiu a família real da Noruega.
As laureadas sublinharam o papel das mulheres na resolução de conflitos. Ellen Johnson Sirleaf, de 73 anos, foi a primeira mulher eleita democraticamente chefe de Estado de um país africano, a Libéria, que sofreu 14 anos de guerras civis que fizeram 250.000 mortos. "O facto de que duas mulheres liberianas estejam aqui hoje para partilhar o pódio com uma irmã vinda do Iémen mostra o carácter universal do nosso combate", sublinhou Sirleaf no seu discurso. Dirigindo-se às mulheres do mundo inteiro, Sirleaf desafiou-as a fazerem-se ouvir: "Falai! Levantai a voz! Que a vossa voz seja a da liberdade!", exortou.
Leymah Gbowee, de 39 anos, é uma assistente social liberiana que se tornou uma "guerreira da paz", organizando o movimento pacífico de mulheres que, com a ajuda de uma original "greve de sexo", contribuíram para por fim à segunda guerra civil na Libéria, em 2003.
A jornalista iemenita Tawakkol Karman, de 32 anos, é a primeira mulher árabe a receber o prémio Nobel da Paz. Foi distinguida por ter sido uma das figuras de proa da "primavera árabe" no seu país, um movimento que levou ao período de transição para que o presidente Ali Abdullah Saleh abandone em Fevereiro próximo o poder que ocupa há 33 anos. Tawakkol Karman lamentou a relativa indiferença do resto do mundo em relação à revolução iemenita.
"O mundo democrático, que nos falou muito dos valores da democracia e da boa governança, não deve ficar indiferente ao que está a acontecer no Iémen e na Síria", apelou.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
"Há provas de polícias à civil a incitarem à violência"
Numa conferência de imprensa realizada hoje junto ao Ministério da Administração Interna para "denunciar e condenar a violência policial" na manifestação do dia da greve geral em frente à Assembleia da República, o movimento considerou "ilegal" e "crime" a presença de polícias à civil a incitaram à violência.
Sofia Rajado, um dos membros da plataforma, referiu que há provas que comprovam esta acção da polícia e condenaram as declarações do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que elogiou o trabalho da polícia.
"O ministro veio dizer publicamente uma inverdade e isso tem que ter consequências", salientou João Camargo, outro elemento do movimento, adiantando que "há necessidade de averiguar e apurar essas responsabilidades".
Outro membro da plataforma 15 de Outubro, Renato Guedes, critica o processo de averiguações da PSP, defendendo que deveria ser aberto um inquérito por parte da Procuradoria-Geral da República.
A plataforma rejeitou qualquer ligação a actos de violência e manifestou-se contra a detenção de pessoas, como aconteceu na passada quinta-feira, exigindo, por isso, a absolvição daqueles que foram detidos de "forma ilegal e abusiva por agentes provocadores".
Entre os sete detidos não está qualquer membro da plataforma 15 de Outubro, segundo os seus membros.
Na tarde de quinta-feira, alguns manifestantes tentaram, durante o protesto que decorreu em frente à Assembleia da República, subir as escadarias do edifício, o que motivou a intervenção policial e resultou em sete detidos e um agente ferido.
Entretanto, a PSP anunciou a abertura de um inquérito interno de averiguações sobre o vídeo das agressões a um jovem alemão após a manifestação.
O movimento condenou igualmente a acção da polícia junto aos piquetes de greve, que se pautou pela "ilegalidade e repressão" com os agentes a apresentarem-se nesses locais "armados com caçadeiras e metralhadoras".
"Está a ser construída uma narrativa de terror social que visa claramente criminalizar o movimento social e os efeitos da greve geral e da manifestação", sustentou Sofia Rajado.
publicação no diário económico
Económico com Lusa
29/11/11 15:27
de
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
(alguém foi entrevistado por um jornalista e disse o seguinte:)
«- Há uma grande fraude que se está a passar nas farmácias.
Ai sim? Ora conte lá isso...
- O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita, que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às farmácias?
- Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade?
- É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o problema... É aí que está a fraude.
Deixe-me explicar: como o senhor sabe, há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não lhe diz para deixar de o receitar.
Ora, em algumas farmácias - ao que parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar o código de barras e já está. O Estado paga!
- Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os medicamentos? - Perguntei.
- Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita...
- Continue, continue – Convidei...
- Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há... Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais barato".
Pois bem: o doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta fora com um equivalente, mais baratinho.
Ora, como não é suposto substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda, simula-se a saída do medicamento prescrito.
É só passar o código de barras e já está. E o Estado paga pelo mais caro...
Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a denúncia como boa. Até porque a coisa me parecia simples de mais. Diria mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à mais precária das possibilidades.
Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a questionar...
- E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei.
- É!... Sem funfuns nem gaitinhas! É só passar o código de barras e já está, responderam-me do outro lado da linha.
- E ninguém confere? - Insisti.
- Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a confirmar se ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não têm como descobrir a marosca.
E ó Miguel, no estado a que as coisas chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que a fraude era em grande escala...
E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram... Se for verdade... Acho que é desta que o Carmo e a Trindade caem mesmo!»
N.B. esta estava publicada na minha amiga cidadania
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, ..Cenas escaldantes na Luz.. S im, é verdade que o Benfica já goleou o FC Porto por 12-2 e que o FC Porto já...