quinta-feira, 20 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
a minha ida à GUERRA ...
FELIZES
sábado, 8 de agosto de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
mulher
de Paulo Coelho
conheçamos a sua opinião:
Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheiinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem.
Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas.. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulémica e nervosa logo procura uma amante cheiinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboreia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa's... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto.
Paulo Coelho
...eu CONCORDO, e tu
quinta-feira, 23 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
...que mais nos irá acontecer ?
Que me lembre, esta é a terceira pandemia que o mundo enfrenta com sucesso no espaço de 10 anos. Primeiro, a doença das vacas loucas ia dizimar dois terços da humanidade, e a imprensa publicou artigos que ensinavam a distinguir um bife infectado de um bife escorreito, entrevistas a cientistas, criadores de gado e homens do talho, e reportagens sobre ministros que comiam miolos. Depois, a gripe das aves ia matar mais do que a peste negra. Vários pombos faleceram e algumas gaivotas ficaram estropiadas para sempre, mas a pandemia acabou por nunca se verificar. Neste momento, vivemos a pandemia da gripe suína. Já foi dito que a gripe A é menos perigosa e letal do que a gripe vulgar, mas até agora isso não impediu nenhum jornalista de ir para a porta do hospital contar toda a gente que entra nas urgências a espirrar. Se, de facto, estamos perante uma versão mais fraca mas igualmente contagiosa da gripe normal, os jornalistas terão muito trabalho para acompanhar todos os casos, como parece ter sido a intenção até aqui. Todos os estágios da gripe A terão de ser relatados, e portanto não bastará comunicar ao país que se registaram 20 novos casos. Será necessário informar que os 73 casos registados no distrito de Setúbal já estão a canja de galinha, ao passo que os 92 casos do distrito de Beja ainda se assoam com uma regularidade apreciável (12 vezes por hora).
É certo que será urgente descobrir um tratamento eficaz para todas estas doenças, mas não é menos urgente encontrar melhores nomes para elas. Vacas loucas, gripe das aves e gripe dos porcos, por muito que sejam depois rebaptizadas mais dignamente com as aborrecidas (e, logo, mais honradas) designações BSE, H5N1 e H1N1, têm problemas de credibilidade inultrapassáveis. É difícil temer doenças que atacam a bicharada com resfriados e loucura. Qualquer dia aparece o pé de atleta dos texugos, ou o herpes labial da mosca, esses sim verdadeiramente mortíferos e pandémicos - e ninguém acredita.
Acaba por ser inquietante registar que os animais andam, pelos vistos, a conspirar para gerar pandemias. Nos filmes, quem procura devastar o planeta com vírus novos são cientistas loucos. Na realidade, são vacas loucas. E porcos constipados. Felizmente, até agora, a bicharada tem evidenciado menos talento para dizimar do que para vender jornais.
disse, o ricardo araújo pereira
domingo, 12 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
(a)maricanices & cia
A denúncia vem no Público: um organismo, criado pelo Governo de José Sócrates para controlar as «derrapagens» e as irregularidades nos concursos públicos, foi ele próprio constratualizado sem concurso público e já «derrapou» para o dobro dos custos contratualizados sem, sequer, estar terminado.
A história começa com o Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), organismo público responsável pela execução do Código dos Contratos Públicos e pela criação de um Portal «onde devem ser publicitados todos os ajustes directos e derrapagens, em nome da transparência e do rigor no uso dos dinheiros públicos».
Bem prega Frei Tomás: a criação do Portal foi adjudicada à Microsoft a 27 de Junho de 2008 por «ajuste directo, considerando, à data, a urgência de implementação do portal», como explicou o InCI, recorrendo ao estafado expediente da «urgência» para justificar um ajuste directo de 268 mil euros, verba que ultrapassa, largamente, os montantes máximos permitidos para esses ajustes.
Entretanto, sabe-se que a criação de um «Observatório das Obras Públicas» já foi recomendado pelo Tribunal de Contas (TC) há mais de seis anos, na sequência da análise a cinco obras públicas realizadas por gestão directa do Estado e que haviam «derrapado», todas, para mais do dobro. Foi Valente de Oliveira, ministro PSD de Durão Barroso, o primeiro a prometer esse organismo controlador das derrapagens, seguindo-se-lhe Mário Lino, actual ministro PS, que logo em Dezembro de 2005 aprovaria um «Protocolo» com esse objectivo, que até contou com dinheiros europeus. Até hoje...
Portanto, quanto a «urgências» nesta matéria, estamos conversados.
Mas a tranquibérnia não se fica por aqui. O Público apuraria que a Microsoft começou a trabalhar no Portal antes da adjudicação - o que evidencia um negócio pré-decidido -, o que também não surpreende, quando se sabe que a mesma Microsoft é uma antiga parceira nos «negócios directos» do Governo Sócrates: foi esta multinacional de Bill Gates que, como consultora do Ministério das Obras Públicas (de novo Mário Lino, esse ministro fatal...), começou por colaborar na elaboração deste «Código dos Contratos Públicos», o que colocava a sua contratação para a execução do «Portal» ao arrepio das recomendações legais – que excluem os consultores. Mas isso, obviamente, não impediria o InCI de formalizar um «ajuste directo» - a urgência era muita. Resta saber para quem.
Entretanto, a Microsoft já compensou tanta disponibilidade do Governo de Sócrates, apresentando ao InCI facturas que duplicam o valor do contrato assinado, apesar de o Portal nem sequer estar ainda concluído. Isto porque «discorda» da interpretação do contrato feita pelo Instituto, que considera ter assinado com a Microsoft um típico contrato de concepção/construção (ambas realizadas pela verba contratada), enquanto esta responde que é apenas de «concepção».
Em Janeiro de 2006 o Presidente Sampaio condecorou Bill Gates com a Ordem do Infante e o primeiro-ministro Sócrates recebeu-o como chefe de Estado. Três anos depois a Microsoft agradece com um Portal, onde mostra que já não se limita a «não brincar em serviço»: agora até brinca com o serviço. E cobra a dobrar.
Quanto ao Executivo de José Sócrates, exibe neste episódio do Portal o seu próprio paradigma: um Governo que, para parecer escrupuloso, nunca teve o menor escrúpulo.
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