sábado, 25 de abril de 2009

entrevista ao maior escritor vivo da palavra portuguesa....

O escritor surpreendeu os portugueses ao revelar numa crónica que tinha sido operado a um cancro no intestino. Não se coíbe de falar sobre o assunto, até porque a morte é palavra habitual nas páginas dos seus livros, mas comove-se ao relembrar aqueles dias e o pós-operatório. Uma coisa é certa, saiu deste susto um homem diferente e com vontade de ser mais sincero e de outro amar.

A porta que dá entrada na garagem onde escrevia naquela tarde fica no fundo de um beco. António Lobo Antunes enterra-se num sofá preto e pede para começar a entrevista com um certo ar de vamos cumprir o combinado. No fim, dirá que nem deu pelo tempo passar e encaminha-se para a "tasca" onde pede ao empregado o habitual. Desta vez, só deu duas entrevistas para ajudar o lançamento do novo livro - O Meu Nome é Legião. Está a trabalhar no próximo...

De vez em quando ameaça que só escreverá mais dois ou três livros. Perdeu a vontade?

Não só não é isso que eu tenho vontade como tão-pouco é uma ameaça. Está muito mais relacionado com o medo de não ser mais capaz de escrever. Aparece a cada livro que acabo e pergunto-me se serei capaz de fazer um próximo. Ninguém que escreva a sério vai poder dizer isso. Também é uma espécie de negociação com a morte, deixa-me escrever mais um, mais dois, mais três... Gostava de ter tempo para escrever outro e arredondar o trabalho, é um círculo que ainda não está completo.

Quantos livros faltam para fechar esse círculo. Só mais um?

Gostava que fossem mais porque o círculo vai aumentando sem nos darmos conta. Eu gostava de viver mais duzentos anos mas é improvável que os tenha.

Sofre muito ao escrever?

Há instantes de intensa felicidade - às vezes sinto as lágrimas a caírem-me pela cara - e momentos de grande irritação porque num dia consigo fazer meia página e no noutro só três linhas. O material resiste, as palavras não chegam, o livro não sai. Normalmente as primeiras duas, três horas são perdidas, os mecanismos sensórios ainda estão muito vivos. Então, quando começo a estar cansado, as coisas começam a articular-se com mais facilidade. É como quando estamos a dormir e de repente temos a sensação de termos descoberto os segredos da vida e do mundo, mas sabemos que estamos a dormir. Lutamos para acordar e quando chegamos à superfície não temos nada, diluiu-se enquanto fomos subindo. Quando consigo um estado próximo dos sonhos é muito mais fácil trabalhar e só o tenho estando fatigado.

Já experimentou algumas substâncias para atingir esse estado artificialmente?

Nunca tomei drogas, nunca apanhei uma bebedeira na vida. Não bebo café, não me dá prazer. Acho que o único vício que tenho é fumar.

Portanto, é bem comportado?

Não é uma questão de comportamento, em casa dos meus pais não havia vinho à mesa, só água. Eram muitos filhos...

É normal os filhos romperem hábitos!

Não havia vinho à mesa da mesma maneira que a roupa passava de uns para os outros. Os meus pais deram-nos uma educação de grande austeridade, não tinham muito dinheiro.

Quando faz o julgamento da convivência com a vida acha que ambos se dão bem?

Nunca me pus esse problema, tenho tentado viver o melhor que posso. Fiz certamente muitos erros e continuarei a fazer - espero que menos - mas nós não fomos feitos para a morte, fomos feitos para a vida e sempre me custou ver o sofrimento alheio. Quando fazia muita medicina, não era só o sofrimento que custava mas a minha impotência para com ele. Acho que as pessoas não foram feitas para a morte mas para a vida e para a alegria.

Mas não há escapatória para a morte!

É mais simples do que se pensa. Este ano, tive um problema de saúde e sofri isso na pele, acho que o problema está ultrapassado mas foi um ano duro. E a minha atitude era sobretudo de espanto, e a minha preocupação era ter uma atitude digna e não cobarde. Vi pessoas com uma coragem extraordinária e aprendi com elas lições de vida, coragem e dignidade. As pessoas comportavam-se como príncipes perante a situação e eu pensava estou aqui com pessoas que são melhores do que eu, com uma imensa dignidade no sofrimento. Isso foi uma coisa que me comoveu muito e fez pensar que vale a pena viver entre os homens e com eles. Todo o sofrimento é injusto... Em nome do quê é que uma criança de três anos morre com um cancro ou uma leucemia? É muito injusto, qual a razão disso? Sempre me intrigou a razão deste sofrimento porque o do interior tê-lo-emos sempre. Estamos carregados de dúvidas e certezas e as perguntas que nos fazemos ficam muitas vezes sem resposta. Porque vivo assim, em que falhei e magoamos pessoas sem darmos conta com uma frase que para nós é completamente anódina. Julgo que o segredo é estarmos atentos aos outros mas frequentemente não estamos e, sobretudo, não reparamos que são diferentes de nós. Daí o problema de escrever, como colocar em palavras coisas que por definição são anteriores às palavras? Como tentar cercá-las com palavras? Há zonas em mim que desconheço, portas que nunca abri e que, no entanto, aparecem nos livros e provocam-me uma certa perplexidade ao querer saber de onde é que isto vem, de que profundidades nossas, que todos temos.

Por isso resguarda tanto a vida privada?

Ela não tem importância nenhuma, só a mim me diz respeito. Quando fui operado escrevi essa crónica sobre o cancro porque já havia tanto jornalista e gente à volta do hospital que resolvi ser eu a dizer: Tenho um cancro no intestino. Não me deu prazer nenhum dizê-lo e garanto que não me deu prazer nenhum tê-lo. O pós-operatório foi horrível e duro, felizmente tive a sorte de ter um grande cirurgião e de todos os que lá trabalhavam serem de uma grande delicadeza. Só tenho gratidão.

O cancro está controlado?

Está controlado, neste momento o que faço são revisões periódicas. Claro que pode haver uma surpresa - pode haver sempre! - mas até agora tem estado tudo bem. É óbvio que na véspera de uma revisão estou tenso e fico assim até saber o resultado mas também sei que se houver um problema o Henrique (o cirurgião) vai lá e resolve-o. Preciso de tempo, preciso desse tempo, preciso ainda de trabalhar.

Está a lutar contra a morte apesar dela estar sempre presente nos seus livros...

Espero que a vida também! É inútil lutar contra a morte tal como é inútil lutar contra a vida. É inútil porque a morte é uma puta - desculpem o palavrão mas é a única palavra que encontro. Quando o meu pai morreu, o padre que foi rezar a missa disse que detestava aquilo porque nós não fomos feitos para a morte. De facto não fomos... Há pessoas de quem gostávamos e que já não podemos tocar e ver e cuja morte foi tão injusta. Ainda no sábado fui a enterrar um camarada da guerra que morreu num acidente de automóvel. Foi muito comovente ver aqueles homens duros, que fizeram a guerra, a chorar como crianças. Eu chorei também, gostava muito dele e agora quando nos reunirmos ele não vai lá estar. E não faz sentido que o Zé não esteja. Eu tenho que viver pelo meu pai, pelo Cardoso Pires, pelo Melo Antunes, estão dentro de mim até eu acabar.

Como contrariar a morte?

Ela corre mais depressa do que qualquer um de nós e a única coisa que posso fazer para contrariar é escrever, a única duração que posso ter é a que os livros tiverem. E aborrece-me que seja assim, é injusto que seja assim, embora haja momentos em que todos nós desejamos morrer, de desânimo e solidão. Há momentos em que quase temos inveja dos mortos porque a vida nem sempre é agradável e fácil mas, agora depois de ver as pessoas lutarem no hospital, senti que muitos pensamentos que tinha eram indignos perante tanta grandeza.

Isso alterou a sua forma de ser?

Eu agora jogo com as cartas para cima, está tudo à vista porque é a única maneira de viver. Demorei anos a perceber porque o conhecimento da vida chega sempre tarde e pensamos que ocultando conseguimos dar boa imagem aos outros. Agora é: eu sou assim! Peguem, larguem, não posso ser amado pelo mundo inteiro embora a sede de amor seja inextinguível.

Qual é a sua atitude perante Deus?

Existe um velho provérbio húngaro que diz que na cova do lobo não há ateus, por isso julgo que não existe quem não acredite. O nada não existe na física ou na biologia e quando se lêem os grandes físicos entende-se como eram homens profundamente crentes, que chegaram a Deus através da física e da matemática e que falavam de Deus de uma maneira fascinante. A minha relação é a de um espírito naturalmente religioso, cada vez mais, não no sentido desta ou daquela igreja mas porque me parece que a ideia de Deus é óbvia. Cada vez mais o é para mim. É um bocado como diz Einstein, quando afirma que Deus não joga aos dados.

Como é essa relação?

É claro que me zango com Deus porque permite o sofrimento, mas talvez os seus desígnios tenham tais profundezas que não atinjo. O sofrimento sempre me foi incompreensível porque nascemos para a alegria. A minha atitude em relação à religião é essa, não estou a falar de igrejas, estou a falar em relação a Deus e não acredito quando as pessoas dizem que são agnósticas ou ateias. Não estou a dizer que a pessoa não esteja a ser sincera, mas dentro dela e em qualquer ponto há algo... Uma vez perguntaram ao Hemingway se acreditava em Deus e a resposta foi às vezes, à noite.

Então à noite também acredita?

Acredito sempre mas a dúvida e pôr constantemente em questão é próprio da fé. Muitas vezes pergunto-me será que existe? É óbvio que sim.

Recentemente foram reveladas as dúvidas de madre Teresa sobre a sua própria fé...

Todos os teólogos as tiveram, Sto. Ambrósio dizia "não busco compreender para crer, creio para compreender"; Sto. Agostinho esteve cheio de dúvidas toda a vida e o Sto. António... O mesmo se passa em relação aos livros, pergunto-me será que isto está bem feito? Não é esta palavra ainda, será que é possível fazer aquilo que eu quero fazer ou será demasiado ambicioso?

O título do seu último livro vem da Bíblia?

Estava a passear no Evangelho e apareceu-me. Foi a primeira vez que fui à Bíblia, não tinha título nenhum, não sabia como havia de o chamar e de repente tropeço naqueles versículos do Evangelho de São Lucas e pensei: é isto.

A sua formação em Psiquiatria não lhe dificulta a convivência consigo próprio?

Se os psiquiatras compreendem a mente humana? Não, isso é a vida que nos ensina a entender os outros. Algumas das pessoas mais cultas que conheci eram analfabetas e algumas das coisas mais profundas que ouvi foram ditas por pessoas de pouca instrução. Uma mulher disse-me uma vez 'quem não tem dinheiro não tem alma'.

Quando está a escrever nunca se sente como se estivesse no divã a tirar coisas de si?

Eu nunca deitei ninguém em nenhum divã e se o fiz ao longo da vida foi para me deitar lá também, não era para ficar a ouvi-la falar. A sensação que tenho é que estamos na idade da pedra do conhecimento, do entendimento humano e das emoções. Não sabemos nada, eu pelo menos sei muito pouco. Isto só tem a ver com a humildade, não sou vaidoso, apenas tenho orgulho. Sei mais ou menos qual é o meu lugar enquanto escritor e o resto da minha vida não é importante, falar da minha vida privada não tem importância nenhuma, os livros sim podem ser importantes mas eu até acho que todos deviam ser publicados anonimamente, sem nome de autor. Isso eliminaria imensos problemas.

domingo, 19 de abril de 2009

a ganda BO

O Banco de Portugal prevê que a economia portuguesa se retraia 3,5% em 2009, representando assim a recessão mais violenta desde 1974. Nas capas dos jornais, na televisão, nas ruas não se fala de outra coisa? Por acaso fala. Aquilo que comove a pátria por estes dias é Bo. Quem é Bo? Um cão d'água português (que português só mesmo na designação da raça, porque verdade verdadinha nasceu no Havai) que se tornou o cão da família Obama.

Se nenhum tailandês ousaria vangloriar-se por haver gatos siameses espalhados pelo mundo, nós à falta de grandes feitos civilizacionais ficamos orgulhosos com um cão que nem é nosso. Os americanos depois de muitos anos de estudos e experimentação científica conseguiram pôr o Homem na Lua, mas nós sem nenhum esforço pusemos um cão a largar-lhes poias no jardim. Eis o nosso orgulho.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A gente os dois dávamos cabo disto...


Somos unha com carne ou não somos.

 Trata-me por padrinho ainda estou para saber porquê: razões que só ele entende. Esteve preso uma porção de anos, catorze, quinze, traficava pó, metia pó, continua a traficar pó e a meter pó, na semana passada procurou na meia esquerda (na meia direita trazia dinheiro escondido, uma porção de notas) tirou da canela um par de saquitos

 - São para você, padrinho, e lá fiquei com a coca na palma enquanto ele me dava um beijo

 - Somos unha com carne ou não somos?

 na esperança que eu corresse para casa a enfiar o presente pelo nariz acima. Afaina-se para uns rapazes russos, de vez em quando pede dinheiro às pessoas com uma navalha persuasiva, cheia de argumentos: parece que a navalha torna as pessoas generosas, sensíveis às razões do meu afilhado. Na mão e no braço tatuagens da cadeia que exibe no orgulho com que se mostram carimbos de países exóticos no passaporte: Vale de Judeus, Pinheiro da Cruz, outras estâncias balneares, sítios de férias de luxo para ricos. Um amigo comum, estabelecido no bairro, aconselha-me - Não se ponha a pau, não a agitar o dedo avisador e não me ponho a pau. A pau porquê? O mais que ele faria era apontar-me as razões ao umbigo quando a branquinha lhe subisse à ideia. Garante, de lado

 - Você escreve livros e demora-se a olhar-me, pesando o facto. Em certa medida somos iguais

 - Também já apareci no jornal

e nunca vi bochechas tão côncavas ao chupar o cigarro: o fumo deve chegar-lhe à alma e enovoa-la inteira. Contam-se-lhe os ossos de magro que está, faltam dentes. Interesso-me

- Mastigas com quê?

e encolhe os ombros, desiludido com a estupidez da pergunta: há-de existir um molar em qualquer parte, nem que seja no esófago, a roer ainda. Que me lembre nunca dei por ele a comer, dou por ele, aqui e ali, a trabalhar cálices de bagaço com sete ou oito cotovelos no balcão, pobre tarântula tão mal vestida, à beira de ser encontrada num jardinzeco qualquer, de agulha no braço, ou a bater, na vazante, contra a muralha do Tejo: já traz a morte na cara, e a boca desmobilada aparenta-se a uma concertina de pregas tortas. Mês sim mês não desaparece, acaba por voltar a puxar-me a manga

- Precisa de alguma coisa minha, padrinho? espiando em volta, com medo. Não me conta onde dorme

- Por aí, não me explica onde esteve

- Lá está você,  transformou os três pontos tatuados de uma das prisões numa estrela de David

- Há muito chibo nestas bandas, designa-me sujeitos que o perseguem em esplanadas onde não vejo ninguém, cola-se-me à orelha, confidencial

- Ando a faltar aos russos e contrai-se de medo:

- Tem por aí meio euro que me empreste, dado que um golinho de bagaço engorda a coragem e traz boas intenções consigo:

- Um dia destes trato-me -projectos de vida

- Internadinho para uma cura à maneira

certezas que o alcool ajuda - Até sou capaz de me casar, palavra com a voz a pedir colo, seguro de caber no meu

- Somos unha com carne ou não somos?

 e não lhe poiso a palma no ombro para impedir que chore. Se calhar engano-me e está sequinho por dentro. Não, não está sequinho por dentro

- Eh pá consigo fico esquisito, padrinho e um grão de ternura, intacto nele, a tremer, a arredondar-se, a transformar-se em lágrima que a manga limpa o que a mão não acaba de limpar

- Tenho uma filha - Uma filha sabia?

puxo de mim - Onde está ela? e a resposta furiosa

- Lá está você a empurrar-me

- Lá está você, carago a detestar-me. Julgo que a faquinha vai vir e não vem, vem um murmúrio

- Padrinho

            a convicção - A gente os dois dávamos cabo disto num gesto panorâmico a abarcar o mundo

- A gente os dois chegávamos e ele, todo côncavo, a chupar o cigarrinho, a chupar. Segue rua abaixo a caminho de uma nova desdita, num passo vagaroso, oblíquo, enredando-se na trela do basset de uma senhora de idade

- Porra de cão e a senhora, de saco de compras, apavorada. Salva-se da trela, continua, vira uma esquina, perco-o. Se o chamasse ajudava? Se concordasse

- A gente os dois dávamos cabo disto

 melhorava? É a lágrima que a manga limpa que me inquieta. Também tenho uma ou duas, escondidas. Só que tão no fundo de mim que não consigo limpá-las. Não faz mal: ninguém dá por isso. E se dessem por isso não davam: de pequeninas que são confundem-se com a pele. Tens razão: unha com carne, afilhado, tens razão, a gente os dois dávamos cabo disto. Algum de vocês tem por aí meio euro que me empreste para enganar a coragem?


de António Lobo Antunes, na revista Visão

 

segunda-feira, 16 de março de 2009

seré chuva será gente... gente não é certaMENTE

         
poema da 'MENTE'
  
 Há um primeiro-ministro que mente,
 Mente de corpo e alma, completa/mente.
 E mente de maneira tão pungente
 Que a gente acha que ele, mente  sincera/mente,
 Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
 Indecente/mente.
 E mente tão nacional/mente,
 Que acha que mentindo história afora,
 Nos vai enganar eterna/mente.

Sócrates efectiva/mente

domingo, 15 de março de 2009

a NOVA PESTE de GonçaloM.Tavares

«Declare o estado de peste. Encerre a cidade»
Albert Camus

Tudo começou por uma noite amorosa. Uma mulher conheceu um homem e nessa noite homem e mulher dormiram juntos.
Os dois falaram como dois seres humanos falam entre si. Ela relatou com entusiasmo o que fazia num laboratório científico, ele, por seu turno, contou que estava desempregado. Os dois sorriram e ela lembrou que o mundo , em princípio, não terminava na segunda feira. Havia mais mundo e mais tempo. As coisas mudariam disse ela.
E mudaram de facto. Na manhã seguinte, quando ela regressou ao seu local de trabalho, tinha uma carta na secretária do seu laboratório: estava despedida.
Foi então essa mulher que, digamos assim, mesmo sem disso ter consciencia, começou com a nova peste. Contou a uma das suas amigas: dormira com um desempregado e na manhã seguinte fora despedida.
Dois ou três casos semelhantes em diferentes pontos do país foram suficientes. Em pouco tempo espalhou-se uma crença firme: quem dormisse com um desempregado corria o risco de perder o emprego. Não havia uma explicação lógica para isto, mas o certo é que se começou a recear os parceiros sexuais desempregados tal como antes se receava os parceiros sexuais com doenças venéreas.
ntes de qualquer relação sexual tornou-se habitual a pergunta: tens emprego? Muitas pessoas passaram mesmo a exigir um comprovativo do pagamento do ultimo mês, passado pela entidade patronal. Algumas pessoas, habituadas a relações ocasionais, passaram a trazer na carteira esse documento.
A verdade é que o número de desempregados não parava de aumentar e dado o potencial daquela notícia o alarmismo foi crescendo...........

quarta-feira, 4 de março de 2009

ontem, 3 de Março de 2009

um amigo meu recebeu uma notícia, que tinha um novo combate pela frente,
este a travar com um monstro de enorme envergadura, notícia essa que para a qual não estaria (penso) neste momento preparado para a receber...,
mas,
mais uma vez saltou para o ringue e disposto a dar tudo por tudo lá voltou a ouvir aquele som inconfundível do "SEGUNDOS FORA 1º ASSALTO" !
força nisso CAMARADA

domingo, 1 de março de 2009

actividade sexual....

A apresentadora de um programa feminino das manhãs da televião, pergunta à D. Irene, uma jovem senhora:
- A senhora pode contar aos nossos telespectadores quais são as actividades de uma típica dona de casa deste bairro?
- Ah, sim...
De manhã, levo os meninos ao colégio. Depois, na volta do colégio, tenho três horas de actividades sexuais...
Então, o meu marido e filhos chegam para o almoço, almoçam; ele volta para o trabalho e as crianças vão fazer os deveres....
Aí, tenho mais algumas horas de actividades sexuais até à noite, quando jantamos e vamos todos para a cama!

- Desculpe, mas a senhora pode explicar-nos em que consistem essas actividades sexuais?

- Ah, lógico, explico sim!

Actividades sexuais é fazer tudo o que é fodido: varrer, lavar o chão, lavar a roupa, arear as panelas, lavar e tratar do cão, arrumar, costurar, passar as roupas, limpar o pó, lavar os vidros....

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Um rapazinho de 8 anos queria ganhar 100 euros
 e rezou durante duas semanas  para Deus.
Como nada acontecia, ele resolveu mandar uma carta para o
Todo-Poderoso com  seu pedido.
Os CTT receberam uma carta endereçada para "Deus-Portugal" e
resolveram entregá-la ao Primeiro Ministro.
O Ministro José Socrates ficou muito comovido com o pedido e resolveu
mandar uma nota de  10 euros para o garotinho, pois achou que 100
euros era muito  dinheiro para  uma criança tão pequena.
O rapazinho recebeu os 10 euros e imediatamente sentou-se para
escrever uma  carta de agradecimento:
-"Querido Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que eu pedi.
Contudo, notei que por alguma razão, o Senhor mandou-o através do
Ministro José Sócrates e, como sempre, aquele filho da p... ficou com  90% do que era meu!"
 

todos, bons rapazes